Muita coisa pra compartilhar, mas seguindo a
filosofia dos serial killers ‘ vamos por partes’. rs.
Hoje acordei me sentindo o
iceberg do Titanic. Eita frio!!!! Mas
prometi não reclamar mais do frio desde minha experiência em Curitiba e o post
de hoje vai ser a primeira parte dessa experiência.
Ok eu moro na serra, nasci no mês de agosto,
já estou mais do que acostumado com o frio.
Só que nessa onda louca de problemas climáticos as estações estão fora
de controle, e o Brasil que sempre teve suas estações bem definidas agora se
tornou um país de clima extremo. Quando é frio é a la ‘ A Era do Gelo’ e quando
é calor é a la ‘ Inferno de Dante’. Deu pra sacar? Semana passada ocorreu minha última visita
técnica até o momento. Foi com o CEFET também. É , eu sei que já sou formado,
mas essa visita fazia parte de uma disciplina “técnica de condução de grupos”
que fiz e pude então complementar o aprendizado com essa visita. A visita foi
extensa e muito aguardada por todos. Seria a primeira viagem internacional do
CEFET/RJ aqui de Friburgo. O itinerário
seguia assim:
1º Curitiba
2º Ponta Grossa
3º Foz do Iguaçu
4º Paraguai
5º Argentina
E ainda foi incluída uma visita a
Aparecida do Norte na volta. Quanto tempo de viagem? Umas 20 e tantas horas. Sim,
fomos de busão. Sem reclamar, como diz a diretora da unidade e professora da
disciplina: ‘turismo é isso aí’. Tirando o cansaço, tudo valeu muito a pena.
Essa visita é muito longa e vai dar uns 5 posts. Hoje vamos falar de Curitiba e
retomar o tema ‘ vida de pinguim’. Desde que aprendi a usar a analogia nunca
mais parei \ o / . Whatever.
Como
estava dizendo, eu, de origem serrana, sempre ouvi dizer que o sul do país é
mega frio. Coloquei na mala três casacos e uma jaqueta. Um cachecol e muitas
meias. A viagem de Friburgo até o Rio foi tranquila. Como de costume saímos
pela noite. Estávamos sem atraso. Do Rio a São Paulo tudo ok também. Já viajei
muitas vezes para São Paulo, mas nunca fui recebido por tanta chuva como dessa
vez.
As
avenidas estavam alagadas e o famoso trânsito paulista pronto para atacar.
Levamos umas boas horas por ali até conseguirmos sair do domínio dos carros.
Primeira parada. Foi em uma dessas lojas de conveniência da Dutra, Graal.
Eu
gosto de chamá-las de ‘lojas do desespero’ porque, meu povo, TUDO ali é
absurdamente caro! 4,50 por uma garrafa de água? 7,00 por um misto quente onde
o misto estava tão quente que o recheio saiu correndo e só sobrou uma fina
camada de massa que eles chamam de duas. Isso é loucura. Então, 1º só para ali
quem está muito desesperado, não levou um lanchinho na mala e está verde feito
o hulk de fome.2º
Economizou o ano todo pra fazer a viajem e que se dane o preço eu quero é me
divertir. 3º Usar a parada para ir ao banheiro. O meu caso é sempre o terceiro.
Além de ir ao banheiro aproveito para esticar as pernas e ver as pessoas. Tem
gente que gosta de observar pássaros, eu gosto de observar pessoas. rs. A verdade é que sempre levamos mais tempo que
queríamos nessas paradas .
Dessa vez, desci comi minhas 5 maçãs (se deixar como 1 kg brincando) , e fiquei de boa com minha amiga Luana Coelho sentados no banco vendo a cara e procedência das pessoas. Me lembro que passou uma mulher com um perfume estranho e Luana e eu concluímos que o perfume era essência de Sabão OMO. rs. Aliás Luana focou mesmo foi num cara que sentou ao nosso lado e iria para Florianópolis. Ela cismou que era o futuro pai dos seus filhos. Coisas de gente feliz que acabou de ir ao banheiro. Depois dessa parada seguimos rumo ao infinito.Foi o que pareceu porque, meus amigos, não chegava nunca! E era apenas o começo.
Dando um salto digno de “A Lagoa Azul”, (onde a nadadinha no mar faz as crianças se tornarem adultos dourados e saudáveis), chegamos a Curitiba!Fomos recebidos pela simpática chuva que parece que nos acompanhou desde São Paulo. Já dentro do ônibus era possível sentir a mudança de temperatura. Já assistiu a Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban?Não tem os Dementadores, que sugam a alma das pessoas e faz com que a atmosfera se torne gelada? É, foi mais ou menos assim que aconteceu. A primeira impressão de Curitiba foi ‘ wow que cidade organizada’. E a cor dos taxis! Putz, curti muito a cor laranja do taxi.
Dessa vez, desci comi minhas 5 maçãs (se deixar como 1 kg brincando) , e fiquei de boa com minha amiga Luana Coelho sentados no banco vendo a cara e procedência das pessoas. Me lembro que passou uma mulher com um perfume estranho e Luana e eu concluímos que o perfume era essência de Sabão OMO. rs. Aliás Luana focou mesmo foi num cara que sentou ao nosso lado e iria para Florianópolis. Ela cismou que era o futuro pai dos seus filhos. Coisas de gente feliz que acabou de ir ao banheiro. Depois dessa parada seguimos rumo ao infinito.Foi o que pareceu porque, meus amigos, não chegava nunca! E era apenas o começo.
Dando um salto digno de “A Lagoa Azul”, (onde a nadadinha no mar faz as crianças se tornarem adultos dourados e saudáveis), chegamos a Curitiba!Fomos recebidos pela simpática chuva que parece que nos acompanhou desde São Paulo. Já dentro do ônibus era possível sentir a mudança de temperatura. Já assistiu a Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban?Não tem os Dementadores, que sugam a alma das pessoas e faz com que a atmosfera se torne gelada? É, foi mais ou menos assim que aconteceu. A primeira impressão de Curitiba foi ‘ wow que cidade organizada’. E a cor dos taxis! Putz, curti muito a cor laranja do taxi.
Não
demorou a chegar ao hotel, ficava na Praça Tirandentes, centrão de Curitiba.
Assim que desci do ônibus eu fui atropelado pelo vento que nem deu tempo para
anotar a placa. Peguei minhas malas e entrei correndo para o interior do hotel.
Lá estava melhorzinho, mas continuava frio. Me forcei a lembrar em qual estação
estávamos. Era inverno? Não sabia, mas a sensação térmica indicava fortemente
que SIM. Check - in feito subi com as malas para o sétimo andar. Uff,
finalmente um lugar quente. O quarto tinha calefação e estava quentinho. Como
sempre faço, abro a janela para dar uma olhada por alto da cidade, tirar uma
foto e postar indicando que estou vivo. Abri a janela e desde o sétimo andar, levei
meu segundo golpe do dia.
A
palavra se define em frio e põe frio nisso. Abri o note e busquei o clima
tempo. Temperatura 02 graus. Levei um susto e logo fui verificar se no closet
havia um estoque de cobertores me esperando. Não digo estoque, mas havia dois
bem grandes. Outra ação típica depois de
desfazer as malas é começar a ligar para os amigos e saber se o quarto deles é
legal. Liguei para uns 5 amigos e os quartos estavam OK, todos falaram do frio
e combinamos de depois de tomar um bom banho para tirar as ações das tantas
horas de viagem sairmos para fazer contacto com os nativos ( termo
costumeiramente usado por minha pessoa) e comermos alguma coisa porque a fome
já dava sinais de vida, ou diríamos de morte? O banho foi excelente! Santo
chuveiro, a água fazia massagem nas minhas costas amassadas pelo banco do
ônibus.
Limpo e bem agasalhado fui buscar meus amigos para cariocamente darmos
um rolé pela cidade. A Praça Tiradentes é um lugar bem bacana, tem uma igreja
linda e prédios muito bem feitos com uma arquitetura digna dos clássicos
europeus.
Em apenas alguns segundos identifiquei um de meus principais
objetivos em conhecer Curitiba: o sistema de transporte. É tão famoso pelo país
que acaba gerando uma baita curiosidade. Logo em frente a um monumento, que me
esqueci de identificar quem era, há uma parada de ônibus e ali estava aquele
formato estranho redondo, um tanto longo onde as pessoas esperavam.
A
curiosidade aumentou, obriguei meus amigos a esperarem uns 10 minutos até o
ônibus chegar. Eu tinha que ver por onde aquelas pessoas entravam e como o
ônibus alcançava aquela altura. Depois de alguns minutos lá vinha o ônibus
aparentemente normal e eu foquei bem para ver por onde iriam entrar todos, o
ônibus parou com uma habilidade minuciosamente geométrica ,o objeto de vidro se
abriu e as pessoas entraram todas uma a uma. Fiquei impressionado! Queria um
desses na minha cidade.
Paramos
em uma loja para perguntar onde poderíamos encontrar um lugar bacana para
comer, e Natalia Spitz, minha amiga madame, ainda incluiu um lugar para
compras. A mulher da loja foi toda simpática e disse que virando a esquina à
direita e seguindo em frente iríamos encontrar um shopping onde havia tudo que
procurávamos. Seguimos o conselho e começamos a caminhar, durante o trajeto
vimos algo incomum aos nossos olhos cariocas. Uma fila de umas 50 pessoas,
todas alinhadas, pensei que poderia ser alguma boate, afinal já era noite, mas não,
era outra parada de ônibus . Pensei “que loucura”, mas depois de observar
melhor pensei: “ que povo educado”. As pessoas esperam os ônibus todas em fila!
Achei o máximo, até me deu vontade de entrar na fila. No Rio não existe esse alinhamento militar
para esperar a condução, por isso a estranheza. Depois de passar por mais uma
praça, que, aliás, era muito bem composta por estátuas e um muro de azulejo,
encontramos o shopping.
A Praça
O shopping
Não
foi difícil achar a praça de alimentação e as famosas redes de fast food. Não
era isso que queria, precisava de comida, substância rica em carboidrato e os
demais fatores que nossos corpos precisam para seguir saudável. Graças a Deus
encontrei um restaurante self - service onde o aspecto da comida estava ótimo.
Nem vi o preço e já fui pegando meu arroz com feijão, meus legumes, um
camarãozinho e uns pedacinhos de queijo gorgonzola que nunca dispenso. Nada
para beber.
Queria mesmo é comer. Depois de
encher meu pratinho fiquei com medo do preço, a mulher pesou e me disse 11,90.
Pensei: ‘tá, cadê as câmeras? É pegadinha do malandro né?”. Impossível um prato
tão bem feito ser tão barato. No Rio eu pagaria nada menos que R$ 25. A mulher
me disse que o preço estava certo, então sai feliz com minha bela aquisição. Comi
tudo com muito prazer e fiquei completamente satisfeito. Boa comida , em boa
quantidade e com um excelente preço. Ohhhhhhhhh felicidade!
Meus amigos comeram em lugares diversos. Depois de satisfeitos propus uma voltinha de reconhecimento pelo shopping e voltar ao hotel para descansar. Proposta aceita. O shopping me pareceu normal, lojas das mesmas marcas, a única coisa que me chamou atenção foi a loja da Chili Beans. Sempre tive vontade de entrar ali e pedir para empacotar tudo que eu iria levar a loja toda. Voltamos para o hotel, passamos uma vez mais pelas filas militares. De volta ao hotel com a barriga cheia e o coração... como é mesmo o ditado?Ah barriga cheia , coração contente!Para ditados sou como o Chapolin, sempre invento um novo. Troquei de roupa , liguei o note ,atualizei meus posts e liguei a TV para dar uma olhada nas notícias. Uma das minhas coisas favoritas em conhecer outras cidades são os jornais locais,na verdade a programação local. É tão bacana! Me amarro.Aqui é RJ TV, lá é Paraná TV, até os comerciais são diferentes.Maneiríssimo. Depois do jornal fui saciar o cansaço para estar bem para o próximo dia que se mostrava longo e frio,quem me alertou foi o jornal, temperatura da próxima manhã negativa.
Meus amigos comeram em lugares diversos. Depois de satisfeitos propus uma voltinha de reconhecimento pelo shopping e voltar ao hotel para descansar. Proposta aceita. O shopping me pareceu normal, lojas das mesmas marcas, a única coisa que me chamou atenção foi a loja da Chili Beans. Sempre tive vontade de entrar ali e pedir para empacotar tudo que eu iria levar a loja toda. Voltamos para o hotel, passamos uma vez mais pelas filas militares. De volta ao hotel com a barriga cheia e o coração... como é mesmo o ditado?Ah barriga cheia , coração contente!Para ditados sou como o Chapolin, sempre invento um novo. Troquei de roupa , liguei o note ,atualizei meus posts e liguei a TV para dar uma olhada nas notícias. Uma das minhas coisas favoritas em conhecer outras cidades são os jornais locais,na verdade a programação local. É tão bacana! Me amarro.Aqui é RJ TV, lá é Paraná TV, até os comerciais são diferentes.Maneiríssimo. Depois do jornal fui saciar o cansaço para estar bem para o próximo dia que se mostrava longo e frio,quem me alertou foi o jornal, temperatura da próxima manhã negativa.
Bom galera, por hoje tá bom né ?
Já deu pra perceber que eu escrevo sem parar, equivale a mesma quantidade e
frequência com que falo. No próximo post seguimos em Curitiba e finalizamos a
experiência de amizade com o sub - zero do Mortal Kombat haha.
Hasta la vista baby .
A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo
Joseph Addison.
Joseph Addison.
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