Bom
dia companheiros leitores! Como vocês estão? Tudo em paz?
Acabei
de acordar e como sempre estava dando uma olhadinha no noticiário da manhã. A
notícia do momento é a mesma: Rio + 20. O foco do mundo está agora no meu
estado e acredito que com isso temos mais responsabilidade em mostrar que somos
um país que, de fato, está preocupado com o futuro do nosso planeta e que vai
além da preocupação, igualmente temos que pensar na contribuição.
Mas
de acordo com as notícias da manhã, a coisa não tá tão fácil.
E
eu até entendo, todos os governos teoricamente compartem da mesma preocupação, o
que os diferem é: até onde estão dispostos a abrir mão para efetivar os efeitos
dessa preocupação. Não adianta ficar se reunindo, fazendo charme que estão discutindo
sobre o futuro do planeta enquanto estão dando close, viajando e tirando fotos
em países diversos.
Enquanto
isso o planeta tá aí a Deus dará. Estava
lendo uma reportagem ontem na CNN México que mostra uma foto da Terra desde o
espaço. A foto foi publicada pela NASA e mostra que nosso planeta já não é tão
azul como anteriormente conhecido. Através da foto podemos ver que o azul se
converteu em branco, reflexo da quantidade de gelo que há no ártico.
É
possível observar também às áreas verdes do norte do planeta e as terras áridas
próximas a linha do Equador. Não é preciso ser astronauta nem trabalhar na NASA
para saber que a coisa num tá boa para o nosso lado, concordam? Qual a solução
então? Não sou nenhum chefe de estado, sociólogo ou estudioso do clima, mas a solução
é simples galera e já está aí na nossa cara desde 1687.
Lex III: Actioni contrariam semper et aequalem esse
reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et
in partes contrarias dirigi.
É
a lei da ação e reação divulgada por Isaac Newton.
Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta
e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são
sempre iguais e dirigidas em direções opostas.
O planeta só está
refletindo nossas ações e as ações de nossas gerações passadas. Não adianta ter
ECO 92, Rio + 20, Montreal x 67 ou Pequim -108 se nada se resolve. A discussão
é necessária, mas os resultados não têm que vir a cavalo ou a unicórnio que só
existe nos contos de fadas da Disney tem que vir é a trem bala chinês.
E se somos nós os
culpados por tudo que está acontecendo, então temos que ser também a solução.
Vamos parar de olhar o que o vizinho está fazendo e começar a agir a partir do
nosso espaço. Enquanto ficamos discutindo política não paramos para prestar
atenção na real verdade:
“Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no
mundo.” (Gandhi).
Mas gente em meio a
essa discussão toda aqui no meu querido Rio, estava me lembrando do dia em que
eu me senti mais carioca e brasileiro que nunca. O dia em que conheci o lindo e
maravilhoso Cristo Redentor. Aliás, vamos falar sobre isso hoje? Eu estou muito
animado para falar do Rio porque nos posts anteriores eu falei demasiadamente
sobre São Paulo que aposto que vocês até chegaram a pensar que eu era paulista.
Antes tenho que dizer
que estou a cara da felicidade pelos incríveis comentários dos meus amigos que
estão curtindo as postagens diárias. Até minha ex - sempre professora Adriana
Ramos disse que ele está bem trabalhado. Imagina o meu orgulho! E vocês sabem
que a notoriedade acaba por trazer maior responsabilidade em seguir com posts
de qualidade e interessantes. É esse o meu compromisso para com meus leitores e
meus amigos.
Vamos então parar de
lenga - lenga e falar da minha experiência em conhecer o pai de todos os
cariocas: Cristo Redentor. Quem aí conhece o Cristo Redentor? Que isso galera!
Tão poucos?
Para quem não sabe o
Cristo foi eleito uma das novas 7 maravilhas do mundo. Ele tem 38 metros e foi
inaugurado no dia 12 de outubro de 1931. Novinho né?
Essa visita não foi
com o CEFET, pelo menos não diretamente. Geralmente, todo aluno de curso
superior necessita realizar um estágio obrigatório e o meu foi em uma agência
de viagens: a Tako Travel aqui mesmo de Nova Friburgo. Através da Tako eu pude conhecer
o Cristo e mais outros lugares fantásticos aqui no meu Rio querido. Claro vou
apresentar todos para que vocês possam conhecer e quem sabe ir visitar
pessoalmente.
Na ocasião, o Beto que
é o proprietário da agência e eu fomos ao Salão Estadual de Turismo na Praia de
Copacabana.
O Salão Estadual, diferente do Nacional é itinerante, ou seja, tá
sempre mudando de lugar. No ano passado ele foi em Copacabana. Na verdade iria
ser em outra cidade, mas aconteceram uns problemas e acabou sendo feito na
praia de última hora, o que não tirou o brilho do trabalho de todos que
estiveram envolvidos para que o evento acontecesse.
Eu estive em dois dias
e nos dois, o evento estava com grande visitação inclusive de turistas que se
encantavam com as belezas dos artesanatos e das manifestações culturais que se apresentaram.
Bom, mas vamos começar pelo primeiro dia. Acordei cedo porque vocês já conhecem
o trajeto Friburgo - Rio. Fomos no ônibus reservado pela prefeitura para levar os
empresários da cidade.
O ônibus era muito
confortável e estava quase vazio. Só foram uns 4 empresários de Friburgo e
pegamos mais uns 8 em Cachoeiras de Macacu. Depois seguimos viagem. Não demorou
muito para chegarmos ao evento. Praia de
Copacaban. Já viram, tem movimento todos os dias e com um evento bonito como
aquele estava mais movimentado que de costume.
A estrutura do evento
foi posta na areia. Bacana né? Pessoal de eventos sempre arrasando. Sabem eu já
fui a dois salões estaduais do turismo. O primeiro em Teresópolis, cidade serrana
aqui vizinha e a Paraty que é uma cidade no litoral verde do Rio e uma das
minhas favoritas do país. Futuramente apresentarei Paraty para vocês.
Voltando à praia de
Copacabana, de longe já era possível ver a estrutura que a Secretaria de Estado
de Turismo tinha montado. Estava muito bonito. Quem conhece o Salão Estadual
sabe que ele reúne os principais municípios das regiões turísticas do estado. Os
empresários locais vão para fazer contatos, os gestores levam seus estandes com
artesanato, informações da cidade, tudo no objetivo de divulgar a cidade de
cada um.
A minha querida Nova
Friburgo estava lá, bem posicionada logo na entrada do evento com o pessoal do
turismo aqui da cidade: meus amigos Wal Mendonça da Secretaria de Turismo e Val
Kratochwill e Bianka Schuabb do C&V Bureau.
Nossa cidade estava
muito bem representada, inclusive o próprio secretário de turismo na época
estava lá fazendo às honras. Nova Friburgo integra a região Serra Verde
Imperial junto a Petrópolis e Teresópolis.
Outras cidades também
marcaram ponto, como a linda cidade do meu pai, Duas Barras, que levou sua
cultura para o evento com a celebração das Folias de Reis e sua gastronomia.
É, na feira também
eram vendidos artigos de produção local. Uma iniciativa muito bacana para poder
dar oportunidades aos microempresários e divulgar a cultura . Era possível
também experimentar alguns produtos, o que atraía mais ainda os visitantes.
Tinha lugar para o
artesanato.
E as apresentações
culturais como eu disse. Esse aí foi algum show de pagode que reuniu em pouco
tempo muitas pessoas animadas para dançar e prestigiar o evento.
Foi uma ideia bem
construída o evento na praia porque enquanto estive lá vi milhares de pessoas
que estavam só passando e viam aquela estrutura toda, cheia de cores e sons e
entrava para conferir, ou seja, casa cheia todos os dias.
Bom, depois de
conferir todo o evento, tirar fotos, conversar com os amigos e tal, Beto eu e
seus pais, sim porque eles foram conhecer o Salão Estadual decidimos ir visitar
o Cristo Redentor. Na verdade o Beto disse que já haveria essa possibilidade se
o tempo estivesse bom.
Pegamos um taxi e em
poucos minutos chegamos ao simpático bairro do Cosme Velho.
Estava tão ansioso. Eu
e milhares de pessoas que lotavam a entrada do monumento. Galera o Cristo não é
restaurante mais vive cheio de gente. É incrível. Me deu vontade de perguntar a
algum funcionário: “Escuta , quando que o Cristo Redentor tem folga?”.
Porque imaginem, ficar
o ano inteiro, 365 dias, de domingo a domingo, em pé, com os braços abertos e
ainda sendo simpático fazendo pose para tirar foto não é para qualquer um não.
A Estátua da Liberdade
lá em Nova York tem um livrinho pra ler, uma tochinha para se esquentar no frio...
... mas e nosso Cristo?
Fica lá passando frio. Oh gente, tem que avisar ao Rio de Janeiro que a
benevolente Princesa Isabel já assinou a Lei Áurea desde 1888.
Bom, ainda que
indignado pelos direitos não - trabalhistas eu estava ali e não poderia fazer
feio, tinha que ir lá e dar um abraço ao Papai.
Para aqueles que não sabem
é possível chegar até a estátua do Cristo através do lindo e maravilhoso
bondinho pela estação do Cosme Velho, ou de carro pela estrada do Corcovado.
Mas pessoal, só se aconselha subir de carro acompanhado de algum guia
experiente ou algum carioca porque o caminho é um tanto complicado e com áreas
de pouca segurança.
Convenhamos que é um
pecado não subir de bondinho. Quem já visitou sabe disso. Até eu que tenho pavor, horror, terror de
altura subi de bondinho. Aliás, é essa a aventura que eu vou contar.
Se vocês não sabiam, é
verdade. Eu tenho medo de altura. O medo é uma coisa muito louca, porque não
tem explicação. Você sabe que o troço é seguro, que faz milhares de viagens por
dia, que na história de funcionamento não há registros de acidentes graves, mas
mesmo assim suas pernas tremem como Elvis Presley em Tutti - Frutti ...
... sua boca fica seca feito o deserto do Saara
... e sua visão turva
igual a do Clark Kent sem óculos.
O meu problema é não
sentir meus pés no chão. Não sei se é porque sou um signo da terra, mas o fato
é que tenho que ter a segurança dos meus pezinhos caminhando sobre alguma
coisa.
Chegamos para comprar
o ingresso, aliás, o meu ex - chefe pagou o meu (valeu!)
... e ficamos esperando junto aos demais numa
semifila. Digo semifila porque quando o bondinho chega, a fila desaparece na
velocidade da luz.
Qual o valor do
ingresso? Bom, vamos ver:
Adultos: o ingresso
inteiro custa R$ 44,00, com direito a ida e volta e acesso à estátua do Cristo.
Crianças: de 06 - 12
pagam a metade, ou seja, R$22,00.
Estudantes também
pagam a metade.
Para menores de 06 anos
é gratuito. E os idosos acima de 60 joviais aninhos tem desconto de 50%. É, os
idosos também podem ir! Há a opção de subir de escadas rolantes. E aos
simpáticos portadores de necessidades especiais também!E tem o mesmo desconto
que os idosos. Tá vendo? O Cristo tá de braço aberto para todos.
Ah e é legal também
dizer que o Cristo não é visitado só por brasileiros. E foi uma das
características que eu mais apreciei. Vi grupos de japoneses, franceses,
chineses, alemães e outros. Tinha uma guia japonesa ao meu lado que falava
japonês como eu falo português. Fiquei bobo.
Todos a postos, lá vem
o bondinho vermelhinho. Todo mundo estica o pescoço para o ver chegando. E ele
chega todo pomposo com pessoas felizes e sorridentes por acabarem de viver uma
das maiores experiências de suas vidas. É , e eu estava a ponto de ter a minha.
Na expectativa de
entrar e pegar um bom lugar seja brasileiro ou não todos saem correndo em busca
de um lugar ao sol. Eu na minha educação carioca entrei pela parte lateral
esquerda do trem e sentei na janela de costas para a subida. Erro número 1.
Na verdade não estava preocupado
com os 710 metros de altura do morro do Corcovado eu queria mesmo era viver
essa emoção. Portanto, nem me dei conta se o bondinho subia de frente, de lado
ou de costas. A verdade é que o bondinho tem assentos frontais e não frontais, ou
seja, você pode ir de frente ou de costas. A minha prioridade, como bom curioso
era ir à janela que se acredita ser o melhor lugar para ver tudo. E de fato era,
até mesmo o que não queremos ver.
Motores ligados e lá
vamos nós. Na primeira arrancada o meu estômago ficou com inveja do bondinho e
copiou o mesmo movimento. Eu tinha uma noticia boa e uma ruim para me dar. A boa? Eu iria conhecer o Cristo Redentor. A
má? Eu estava subindo de costas.
Para quem tem medo de
altura assim como eu sabe que não é nada agradável você ser puxado de costas
para um lugar o qual você não está vendo e que faz movimentos bruscos a cada
curva. Essa era minha realidade. Agarrei com força meus dedinhos na cadeira e
continuamos subindo. E sobe e sobe, e
passa casa, e passa árvore, passa boi, passa boiada e a cada remexer do
bondinho eu pensava : “ai meu Deus, ai meu Deus,!”.
Enquanto isso as
pessoas sorriam felizes tirando uma foto a cada caule das árvores que percorrem
o caminho. Falando em caminho, e um determinado ponto, já completamente adentro
do parque o bondinho disparou sua buzina sem parar e eu: “obrigado gente,
obrigado, eu nem tô nervoso”. A buzina era para espantar uns chineses que só
Deus ou o Buda sabiam que raios eles estavam fazendo subindo pelos trilhos do bondinho
a pé. Aham, a pé. Vocês acreditam?
Só vendo para crer. Eu
pensei: “ou não tinha guia / funcionário que falasse mandarim para explicar que
ali não poderia subir a pé, ou eles pensaram que estavam na Muralha da China”, onde,
claro é possível fazer a visita a pé. Aliás, já contei que tenho o sonho de
andar de bicicleta na Muralha? Não? Qualquer dia eu conto.
Chineses suicidas a
parte, já em uma considerável altura eu, ainda que nervoso, comecei a
aproveitar a vista que se desvendava pelas janelas do bondinho as belezas da
cidade maravilhosa.
Para quem gosta é um
super passeio ecológico porque o trem passa por dentro da maior floresta urbana
do mundo (ficaram arrepiados agora né?) que é o Parque Nacional da Tijuca. Ah
gente, me esqueci de falar, o trem é elétrico tá? Ou seja, não polui! E pelo o que
li num informativo que peguei ainda no embarque, parte da arrecadação da
bilheteria se destina ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ajudando a
preservar a mata.
Oh só que atitude
bacana! Além de passear e conhecer o Cristo você ainda contribui com o verde de
nosso país. E não podemos esquecer que é uma baita aula de história, afinal o
trem do Corcovado foi inaugurado ainda pelo nosso Imperador D. Pedro II em
1884. Velhinho né? Já andou foi gente nesse
trem: papas, reis, príncipes, presidentes e alunos de turismo!
O bondinho de repente
parou. “Pronto! Atropelou algum chinês!”. Mas não, não era nenhum chinês atropelado, era apenas a parada estratégica para que o segundo bondinho pudesse
descer. A parada levou uns 10 minutos e aproveitou para pegar uma bandinha de
samba que anima os tripulantes, em especial os gringos que ficam loucos com
nossa malemolência carioca.
Depois da parada
continuamos a subir. ‘Pelo amor de Deus não para de subir?’. Pensava eu. Curva atrás de curva. É o trajeto de Interlagos?
Num determinado ponto, ouvi alguém dizendo que era a parte onde dava para ver
todo o Rio. Imaginei que seria uma baita
paisagem, decidi gravar. Só para melhor localizá-los, eu estava sentado do lado
esquerdo do bondinho, onde fica a maior parte das paisagens, ou seja, todo o lado
do Rio. Erro número 2.
De repente, as árvores
ficaram para trás e surgiu uma visão ampla e bela de todo o Rio de Janeiro e
sua linda Baía de Guanabara.
A felicidade durou
pouco. Após ver a paisagem ao fundo cometi o terceiro erro: olhei para baixo.
Foi como ver a morte, com seu belo traje negro e sua ferramenta de trabalho
gritando:
Não tinha como fugir!
Não era o 007, aliás, só tinha assistido a um dos seus filmes. Para ajudar,
nesse momento da paisagem do terror, ninguém queria perder a oportunidade de
tirar uma fotinha para guardar de lembrança. Resultado, todo o lado direito do
bondinho correu para o lado esquerdo, onde se encontrava minha pessoa a ponto
de pular do trem a la Indiana Jones. Pensei: “pronto, agora a vaca vai pro
brejo, ou melhor, o bondinho vai pro precipício.”.
A solução que
encontrei nesse momento desesperador foi olhar para o lado oposto. Vocês podem
imaginar a cena? 100 pessoas com máquinas a punho olhando para um lado e uma
única pessoa, bonita e loira olhando para o lado oposto. Como tenho o costume
de dizer: seria hilário se não fosse trágico.
Sabem todo esse
sofrimento da paisagem do Exorcista? Durou apenas uns 11 segundos. Mas já foi o
suficiente para eu desejar imitar os chineses e subir a pé.
A viagem demora em
cerca de 20 minutos, mas foram os 20 minutos mais longos dessa minha bonita
vida.
Já cansado de subir, até
porque acredito que já não tinha mais para onde subir, o bondinho anunciou que
estávamos chegando. Aleluia! Eu pensei.
O bondinho parou suavemente e todos,
finalmente, descemos sãos e salvos. Começamos então a subir uma rampa que dava
acesso ao principal atrativo: a estátua do Cristo.
Pelo caminho eu ainda
ajudei um pai e filho americanos a encontrar a direção certa, pois estavam
perdidos. Me agradeceram com um simpático ‘thank you very much’ e entraram na
fila onde tomamos um elevador que nos leva à parte superior, onde está o bonito
Cristo. Eu estava super feliz, depois da aventura no bondinho eu estava com
meus pés em terra firme. Espera aí, o
elevador é panorâmico? “Ai meu Deus! Ninguém me avisou que eu iria pagar meus
pecados hoje”.
Inteligentemente, eu
dei um jeito de ser o primeiro a entrar no elevador, por isso eu poderia me
esconder no fundo deste e não ver que estávamos subindo mais ainda.
O elevador
chega ao topo em questão de segundos e então você se depara com uma paisagem
que te faz entender o porquê os chineses mesmo não sabendo como chegar até ali
estavam subindo a pé.
É sem dúvida uma
paisagem que estará na lista de quem visita, nas primeiras posições. Virando a
direita encontramos as escadas rolantes que nos levam ao ponto mais alto e
também ao mais esperado, o Pai Cristo Redentor, de costas e de braços abertos.
Entrei nas escadas
rolantes e em dois minutos já estava diante de centenas de pessoas que admiravam
emocionadas o Cristo simpático e receptivo.
Eu também estava
emocionado. Estava frio, muito frio, mas eu não sentia nada, é como estar em
transe pela emoção. É difícil de explicar com palavras, só sentindo mesmo. A
propósito, acho que é esse o quesito fundamental para nomear um monumento como
uma maravilha do mundo. Não saber explicar o que se sente diante do mesmo.
Eu, graças a Deus,
tive a oportunidade de conhecer duas novas maravilhas do mundo moderno: o
Cristo Redentor e as Cataratas do Iguaçu que recentemente, em 22 de fevereiro
ganhou esse título junto a outros monumentos naturais, e posso garantir que a
emoção é a mesma: inexplicável. Ainda comentarei essa aventura pelo Parque das
Cataratas.
Seguimos nos braços do
Pai e tão emocionados que é difícil até tirar foto. A sensação de não querer ir
embora também é presente. Claro, não podemos ficar ali o tempo todo,
infelizmente, portanto é melhor aproveitar para tirar fotos e admirar
a paisagem.
Ah, já que estamos
aqui vamos fazer um vídeo.
Espera aí, o Cristo
Redentor tem um coração? Caramba que burro eu sou! Eu não sabia!!!!!!!!Mas sim,
é um coração e muito bem feito. Que lindo!
Hora de descer. ‘Ahhhhh, mas já acabou? Tava tão bom aqui’.
È tudo tão perfeito.
Olha ali como a Ponte Rio Niterói fica pequenininha.
Te dá muita vontade de cantar:
Mais uma vez pegamos
as escadas rolantes e o elevador.
‘Opa, tenho que pegar
o trem de novo!’.
Essa era a doce realidade.
Mas dessa vez eu não seria bobo, iria sentar do lado esquerdo. É eu vim do lado
esquerdo, mas não se esqueçam de que agora o trem estava do lado oposto, por isso,
para eu não sofrer com as belas paisagens tinha que descer do lado esquerdo.
Preocupado com essa dinâmica espacial, acabei me esquecendo de me sentar de
frente e o que me restou foi um lugar, outra vez de costas!
Não era tão ruim,
agora ao menos eu já conhecia o lugar que subi pela frente, iria conhecer por
trás. Me foquei no teto do bondinho e só
me distrai quando duas chilenas me perguntaram como fazer para chegar ao Pão de
Açúcar. Eu devo ter cara de guia de turismo, só pode. Expliquei como fazer e até disse o preço. Elas
agradeceram bastante e eu fiquei feliz em poder ajudar e praticar meu espanhol
com nativos.
Que engraçado, parece
que o bondinho foi mais rápido agora. Será que o ditado ‘ pra descer todo santo
ajuda’ é verdade? Ao que parecia, sim!
Pegamos outro taxi e
fizemos o mesmo trajeto em retorno à Praia de Copacabana. Chegamos cedo, o ônibus
ainda não estava lá, então aproveitamos para dar uma voltinha ...
... tirar uma foto
em frente ao belíssimo Copacabana Palace...
... e apreciar o final de tarde na praia.
Voltamos , pegamos o ônibus e retornamos a Nova Friburgo. Com muita satisfação por ter conhecido o Cristo, ainda que vivendo uma aventura a la Indiana Jones.
Bom pessoal , vocês viram que vale muito a pena conhecer o Cristo e o meu Rio querido.
Para dar mais água na boca finalizo com o video promocional do próprio monumento.
Paz!
A escrita é a única forma perfeita do tempo
Jean-Marie Le Clézio
Jean-Marie Le Clézio
Nenhum comentário:
Postar um comentário