sábado, 16 de junho de 2012

Curitiba: Cidade para se viver!


Saudações terrestres caros leitores!Como estão vossas pessoas?Tudo em paz? Espero que sim.

Como disse anteriormente, vamos dar continuidade ao plano de viagem à bela cidade de Curitiba. Porém, antes vamos fazer umas ressalvinhas? Ontem mostrei o meu blog para alguns (VIPs) amigos. E eles curtiram pakas. [pakas= pra caramba]. Fiquei tão feliz (\ o /) porque vocês sabem, quando decidimos escrever, ou melhor, ter algo a dizer é uma coisa, ter algo interessante a dizer é outra, e fazer com que as pessoas acompanhem o que você tem a dizer então... vixe, melhor nem pensar. 

Convenhamos que esse é o milagre que os professores têm que fazer todos os dias, concordam? rs. E como tenho alma de professor tudo se complementa... ou não. O importante é que eu tive a aprovação de meus amigos e como dizia aquele comercial do banco ‘ isso não tem preço’. Te dá mais ânimo e inspiração para escrever. Minha amiga Kamila Mouza destacou um ponto que pretendo já abordar no próximo post.

Eu sei, até eu estou ansioso por isso. rs. Mas temos que manter o foco! Isso me lembra de que tenho que seguir com a viagem a Curitiba e durante a mesma, minha querida amiga Dandara me pediu para não deixá-la perder o foco no shopping diante de tantas vitrines atrativas e convidativas. Aquele mesmo shopping que eu comi como um refugiado e paguei o preço de uma lata de sardinha. Então todas as vezes que a vitrine seduzia Dandara como conta a lenda da sereia Yara [peraí, a Yara não seduzia só aos homens? É, mas gostei da alusão XD] eu vinha no ímpeto do salvador da pátria e dizia: “Dandara, foco!”. E seus olhos voltavam à órbita e ela seguia seu trajeto.

Depois de dormir bem no hotel e sem sentir frio, acordei cedo, como sempre, [minha amiga Belle Ramos diria: “Você madruga!”.] fui tomar café que, diga-se de passagem, estava ótimo, eu com minha sede infinita [tenho uma boa história de sede que vivi na capital do país para os próximos posts], bebi algo como um litro de suco de alguma fruta desconhecida, cá pra nós, já perceberam que esses sucos de restaurante e lanchonete são sempre assim?

É como no Chaves e seus refrescos. “Tem gosto de laranja, parece limão, mas é de tamarindo”. Enfim, depois do café, esperamos a boa vontade de alguns alunos ressuscitarem e saímos para o city tour pela cidade. Em Curitiba há um sistema turístico INCRÍVEL!!!! Eu fiquei com muita inveja branca e desejei muito ter esse sistema aqui no meu Rio querido. Há um ônibus a la Inglaterra, na verdade são vários, que fazem diariamente um circuito por toda a cidade passando e fazendo paradas nos principais atrativos turísticos .É genial. Não sei por que não existe isso no Rio. Imaginem o ônibus percorrendo a Candelária, parando na Biblioteca Nacional e depois seguindo para a Praia de Copacabana, Cristo Redentor, Pão de Açúcar... Se eu fosse turista curtiria muito!



Sonhos a parte, em Curitiba tem esse ônibus e todo um sistema de linhas e horários. Ele passa por 25 pontos e transita por 2h e 30 minutos realizando um trajeto de 44 km. A linha funciona de terça a domingo, das 9h às 17h30, com saídas a cada 30 minutos desses mesmos pontos em que ele passa. O preço? 27 reais com direito a 4 paradas. 

Há a opção de ir na parte superior ou na parte inferior. Eu, e meus amigos como tripulantes de primeira viagem fomos na parte superior. Erro fatal. Já indo esperar o ônibus duas amigas compraram luvas por causa do frio assassino. E estavam baratas, apenas R$6,00.  Claro, deve ter uma baita saída.

Bom, eu estava de jaqueta e cachecol, impossível sofrer com o frio. Erro fatal: o retorno. Logo na primeira curva eu me senti o Jack no Titanic, mas ao invés de abraçar a Rose eu abraçava o Iceberg. Não só eu, mas todos os meus amigos. Começamos a gritar então surgiu uma mistura de hobbit do condado com Regan, a menina do exorcista que gritava: “Não pode ficar em pé, ninguém em pé, eu vou abortar a viagem, vou cancelar a viagem!”. Levamos um susto, mas entendemos que não era possível ficar em pé e que o sistema auditivo estava com defeito. O hobbit vinha surfando a cada parada e falando o nome do atrativo.

Antes no hotel já havíamos decidido quais os atrativos visitar, já que só teríamos até o meio dia para realizar o check- out no hotel. Estes seriam: 1. Jardim Botânico; 2. Ópera de Arame; 3. Parque Tanguá [só a Nanth gritou 50 vezes por esse parque]; 4. Torre Latioamericana. No final das contas só visitamos os dois primeiros. O que já foi o suficiente para me sentir um completo chica bon de chocolate branco. Fiquei feliz quando o ônibus parou no Jardim Botânico. Fora do ônibus estava mais quente.

O Jardim estava lotado e lindo. Até que o frio ajudou a realçar a beleza do jardim. Logo na entrada levamos um susto com o Jardim das Sensações. As árvores falam! É, elas te chamam mais ou menos assim: “Hey, você!É, você mesmo”. E nessa, a gente fica lá com cara de bobo procurando quem está te chamando. Elas ficam falando sobre o jardim, as plantas e tudo mais. É irado!Eu sempre sonhando com essas técnicas no meu Rio querido. Imaginem esse sistema no Jardim Botânico aqui do Rio? Seria genial. Bom, mas voltando a Curitiba, o jardim em si é muito bem cuidado, e tem uma beleza única. A estrutura lá atrás que parece meio que uma estufa é um tanto que comum para quem conhece o lindo Palácio de Cristal de Petrópolis, mas não busco comparações, cada um tem sua beleza. Eu gosto de coletar exemplos e pensar como seria bom se tivéssemos tal coisa na minha cidade.


Tirei algumas centenas de fotos, sozinho, com meus amigos, dos meus amigos. Viagem em turma é assim, super gostoso. Você não se preocupa em pagar mico, estamos viajando, chama o seu amigo que está lá do outro lado, canta, dança e ri. O melhor é pra tirar uma foto em grupo e que geralmente é em algum monumento, no caso do Jardim era em frente à estufa de cristal. A dinâmica funciona assim: ninguém quer ficar sem a foto, embora depois que foi criado o facebook reinou o socialismo fotográfico, a foto de um é a foto de todos. Há sempre um que diz que tira a foto e os demais, às vezes 20 ou 30 dão as máquinas para essa benevolente pessoa que passa uns 15 minutos tirando foto de todas as máquinas. Sem falar nas pessoas lá esperando, fazendo pose, às vezes em poses desconfortáveis. Ahh, e como se esquecer dos demais meros mortais ali esperando para tirar uma foto no exato mesmo lugar? Pois é, a situação seria hilária se não fosse trágica. rs.


Depois dessa pose e de conhecer a estufa, que era bacaníssima, chamamos um ao outro e partimos em busca da próxima aventura. Esperamos o busão turístico que chegou em apenas poucos minutos. Me encapuzei a la Zoraide , da novela O Clone, quem lembra?Coloquei o cachecol na orelha e lá fomos nós na parte superior do ônibus. Sei o que vocês estão pensando: “você já não tinha experimentado antes o frio sufocante do teto do ônibus? Como pode ser tão burro de repetir a dose?”. Elementar meus caros leitores: O que não mata, engorda!Não podemos ir a Roma sem visitar o Papa, e claro as obras de Rafael na Capela Sistina.   

Dessa vez eu fiquei mesmo impressionado. Meu povo, doía respirar. O ar comprimia os pulmões. Era algo de louco e demorou muito para chegar até a próxima parada, que era a Ópera de Arame. Depois de cortamos toda a cidade, e do frio cortar todo o meu rosto, chegamos.  Na entrada, em frente ao atrativo principal tinha uma loja, chamada de Loja do Gaúcho, onde uma figura muito bem trajada tocava uma sanfona e cantava uma música típica sulista. 

Na porta da Ópera de Arame tinha uma menina, igualmente trajada que nos convidou a visitar o Gaúcho depois de ir à Ópera. Ela nos perguntou de onde éramos. Dissemos Rio e ela logo pediu para falarmos ‘gostoso’ só para escutar nosso sotaque com ‘x’. Ai, ai, ai, esses regionalismos me encantam. 

A Ópera de Arame é um espaço lindo. Muito bem conservado, característica singular nos atrativos curitibanos. Há uma entrada onde podemos observar o espaço natural cheio de animais, plantas e flores. 


Descemos uma escada e chegamos à parte baixa, onde há um restaurante muito bacana e um contato mais íntimo com os peixes. Havia umas carpas laranjas super gordas e com altos bigodes. Me  fez lembrar de um desenho japonês que via na antiga Manchete onde o super herói era uma carpa que virava gente.Bons tempos.


Tirei muitas fotos, fui ao banheiro, muito bem cuidado, resultado do rio de suco que havia tomado no café da manhã, e voltei pra ver se todos já estavam prontos para a próxima. O que não contávamos era com o maldoso Cronus. Já era meio dia e tínhamos apenas 30 minutos para chegar ao hotel e fazer o check - out. Os outros dois atrativos teriam que ficar para uma próxima visita. Corremos para o ponto, onde o ônibus, pontualíssimo, já nos esperava. O problema é que ele iria aos outros atrativos. Previsão de chegada ao ponto de onde saímos para as 13hrs. Ligamos para o hotel e pedimos um pouco mais de tempo para o check-out. Não preciso dizer que fui junto a uns 8 amigos na parte superior do ônibus. Os demais já tinham experimentado a experiência do picolé e estavam satisfeitos. Pelo caminho demos uma olhada na Torre latinoamericana. Era muito alta pra mim, com certeza não iria subir. Futuramente conto minha experiência com altura.

Rodamos um bocado até regressar à Praça Tiradentes.



Inclusive passamos por um parque de esportes onde um rapaz jogava futebol sem camisa. Procuramos nosso AR 15 para cometer um assassinato, mas não achamos. Brincadeira! Paz Mundial!Mas deu vontade de torcer um pouquinho o pescoço do dito cujo como diria minha mãe. De volta ao hotel, minhas malas já estavam arrumadas. Mamãe me educou muito bem. Tudo já estava preparado. Só coloquei um casaco mais quente e fui fazer o check - out. Meus amigos, não educados pela minha mãe, demoraram mais.

A essa altura já eram quase 14 h e estávamos famintos. Decidimos comer por ali. Alguém disse que próximo na rua de trás tinha Mac Donald’s e todos concordaram em comer ali, mesmo que a contragosto, como eu, que não curto Mac Donald’s. Graças a Deus, na rua também tinha Subway e sei que eles fazem lanches mais saudáveis. 

A turma se dividiu. Laís, eu, Daniel e Dandara fomos comer no Subway. Na verdade fomos buscar o lanche para comer no busão porque tínhamos horário marcado na próxima visita que seria em outra cidade um tanto quanto longe de Curitiba. Eu que não sou muito fã de lanches rápidos super curti e indico o Subway. O meu sanduiche ficou excelente, com tudo bem saudável. Pedi algo como ‘italiano’ que era pão com verduras, queijo e temperos. Levei um Mate para beber. Não foi caro, ficou em R$11 mais ou menos, com o Mate. Mais uma vez feliz por pagar barato em comida. rs.

Já bem alimentados, seguimos viagem. Não sei vocês, mas depois do ‘ almoço’ me dá um sono. Eu não costumo dormir em viagens, quem me conhece sabe, mas dei uma cochilada, afinal teríamos mais 12 horas pelo caminho. Colocaram um DVD no ônibus, era uma peça de teatro eu acho Hermanoteu e alguma coisa, dei uma olhada, nunca tinha ouvido falar daquilo, algumas pessoas do ônibus já conheciam , me senti um ET. Depois de ver algumas cenas não quis ver mais, era muita blasfêmia com coisas divinas e fiquei com medo. rs.

Bom, meus amigos, essa foi minha experiência em Curitiba, a cidade gelada e educada. Foi super válida, voltaria e digo mais viveria em Curitiba. Esse foi o resultado e o veredicto de todos os meus amigos: Curitiba é uma cidade para se viver!

No próximo post vou descansar um pouco a viagem e explicar um pouco mais sobre as intenções desse nosso espaço.
Fiquem em paz e bom final de semana. Vamos descansar pessoal!

A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação
Albert Einstein 







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