Saudações
terrestres caros leitores!Como estão vossas pessoas?Tudo em paz? Espero que
sim.
Como
disse anteriormente, vamos dar continuidade ao plano de viagem à bela cidade de
Curitiba. Porém, antes vamos fazer umas ressalvinhas? Ontem mostrei o meu blog
para alguns (VIPs) amigos. E eles curtiram pakas. [pakas= pra caramba]. Fiquei
tão feliz (\ o /) porque vocês
sabem, quando decidimos escrever, ou melhor, ter algo a dizer é uma coisa, ter
algo interessante a dizer é outra, e fazer com que as pessoas acompanhem o que
você tem a dizer então... vixe, melhor nem pensar.
Convenhamos
que esse é o milagre que os professores têm que fazer todos os dias, concordam?
rs. E como tenho alma de professor tudo se complementa... ou não. O importante
é que eu tive a aprovação de meus amigos e como dizia aquele comercial do banco
‘ isso não tem preço’. Te dá mais ânimo e inspiração para escrever. Minha amiga
Kamila Mouza destacou um ponto que pretendo já abordar no próximo post.
Eu
sei, até eu estou ansioso por isso. rs. Mas temos que manter o foco! Isso me
lembra de que tenho que seguir com a viagem a Curitiba e durante a mesma, minha
querida amiga Dandara me pediu para não deixá-la perder o foco no shopping
diante de tantas vitrines atrativas e convidativas. Aquele mesmo shopping que
eu comi como um refugiado e paguei o preço de uma lata de sardinha. Então todas
as vezes que a vitrine seduzia Dandara como conta a lenda da sereia Yara
[peraí, a Yara não seduzia só aos homens? É, mas gostei da alusão XD] eu vinha
no ímpeto do salvador da pátria e dizia: “Dandara, foco!”. E seus olhos
voltavam à órbita e ela seguia seu trajeto.
Depois
de dormir bem no hotel e sem sentir frio, acordei cedo, como sempre, [minha
amiga Belle Ramos diria: “Você madruga!”.] fui tomar café que, diga-se de
passagem, estava ótimo, eu com minha sede infinita [tenho uma boa história de
sede que vivi na capital do país para os próximos posts], bebi algo como um
litro de suco de alguma fruta desconhecida, cá pra nós, já perceberam que esses
sucos de restaurante e lanchonete são sempre assim?
É
como no Chaves e seus refrescos. “Tem gosto de laranja, parece limão, mas é de
tamarindo”. Enfim, depois do café, esperamos a boa vontade de alguns alunos
ressuscitarem e saímos para o city tour pela cidade. Em Curitiba há um sistema
turístico INCRÍVEL!!!! Eu fiquei com muita inveja branca e desejei muito ter
esse sistema aqui no meu Rio querido. Há um ônibus a la Inglaterra, na verdade
são vários, que fazem diariamente um circuito por toda a cidade passando e
fazendo paradas nos principais atrativos turísticos .É genial. Não sei por que
não existe isso no Rio. Imaginem o ônibus percorrendo a Candelária, parando na
Biblioteca Nacional e depois seguindo para a Praia de Copacabana, Cristo
Redentor, Pão de Açúcar... Se eu fosse turista curtiria muito!
Sonhos
a parte, em Curitiba tem esse ônibus e todo um sistema de linhas e horários. Ele
passa por 25 pontos e transita por 2h e 30 minutos realizando um trajeto de 44 km. A
linha funciona de terça a domingo, das 9h às 17h30, com saídas a cada 30
minutos desses mesmos pontos em que ele passa. O preço? 27 reais com direito a
4 paradas.
Há a opção de ir na parte superior ou na parte inferior. Eu, e meus
amigos como tripulantes de primeira viagem fomos na parte superior. Erro fatal.
Já indo esperar o ônibus duas amigas compraram luvas por causa do frio
assassino. E estavam baratas, apenas R$6,00.
Claro, deve ter uma baita saída.
Bom,
eu estava de jaqueta e cachecol, impossível sofrer com o frio. Erro fatal: o
retorno. Logo na primeira curva eu me senti o Jack no Titanic, mas ao invés de
abraçar a Rose eu abraçava o Iceberg. Não só eu, mas todos os meus amigos.
Começamos a gritar então surgiu uma mistura de hobbit do condado com Regan, a
menina do exorcista que gritava: “Não pode ficar em pé, ninguém em pé, eu vou
abortar a viagem, vou cancelar a viagem!”. Levamos um susto, mas entendemos que
não era possível ficar em pé e que o sistema auditivo estava com defeito. O hobbit vinha surfando a cada parada e falando o nome do atrativo.
Antes
no hotel já havíamos decidido quais os atrativos visitar, já que só teríamos
até o meio dia para realizar o check- out no hotel. Estes seriam: 1. Jardim
Botânico; 2. Ópera de Arame; 3. Parque Tanguá [só a Nanth gritou 50 vezes por
esse parque]; 4. Torre Latioamericana. No final das contas só visitamos os dois
primeiros. O que já foi o suficiente para me sentir um completo chica bon de
chocolate branco. Fiquei feliz quando o ônibus parou no Jardim Botânico. Fora
do ônibus estava mais quente.
O
Jardim estava lotado e lindo. Até que o frio ajudou a realçar a beleza do
jardim. Logo na entrada levamos um susto com o Jardim das Sensações. As árvores
falam! É, elas te chamam mais ou menos assim: “Hey, você!É, você mesmo”. E
nessa, a gente fica lá com cara de bobo procurando quem está te chamando. Elas
ficam falando sobre o jardim, as plantas e tudo mais. É irado!Eu sempre
sonhando com essas técnicas no meu Rio querido. Imaginem esse sistema no Jardim
Botânico aqui do Rio? Seria genial. Bom, mas voltando a Curitiba, o jardim em
si é muito bem cuidado, e tem uma beleza única. A estrutura lá atrás que parece
meio que uma estufa é um tanto que comum para quem conhece o lindo Palácio de
Cristal de Petrópolis, mas não busco comparações, cada um tem sua beleza. Eu
gosto de coletar exemplos e pensar como seria bom se tivéssemos tal coisa na
minha cidade.
Tirei
algumas centenas de fotos, sozinho, com meus amigos, dos meus amigos. Viagem em
turma é assim, super gostoso. Você não se preocupa em pagar mico, estamos
viajando, chama o seu amigo que está lá do outro lado, canta, dança e ri. O
melhor é pra tirar uma foto em grupo e que geralmente é em algum monumento, no
caso do Jardim era em frente à estufa de cristal. A dinâmica funciona assim:
ninguém quer ficar sem a foto, embora depois que foi criado o facebook reinou o
socialismo fotográfico, a foto de um é a foto de todos. Há sempre um que diz
que tira a foto e os demais, às vezes 20 ou 30 dão as máquinas para essa
benevolente pessoa que passa uns 15 minutos tirando foto de todas as máquinas.
Sem falar nas pessoas lá esperando, fazendo pose, às vezes em poses desconfortáveis.
Ahh, e como se esquecer dos demais meros mortais ali esperando para tirar uma
foto no exato mesmo lugar? Pois é, a situação seria hilária se não fosse
trágica. rs.
Depois
dessa pose e de conhecer a estufa, que era bacaníssima, chamamos um ao outro e
partimos em busca da próxima aventura. Esperamos o busão turístico que chegou em
apenas poucos minutos. Me encapuzei a la Zoraide , da novela O Clone, quem
lembra?Coloquei o cachecol na orelha e lá fomos nós na parte superior do
ônibus. Sei o que vocês estão pensando: “você já não tinha experimentado antes
o frio sufocante do teto do ônibus? Como pode ser tão burro de repetir a dose?”.
Elementar meus caros leitores: O que não mata, engorda!Não podemos ir a Roma
sem visitar o Papa, e claro as obras de Rafael na Capela Sistina.
Dessa
vez eu fiquei mesmo impressionado. Meu povo, doía respirar. O ar comprimia os
pulmões. Era algo de louco e demorou muito para chegar até a próxima parada,
que era a Ópera de Arame. Depois de cortamos toda a cidade, e do frio cortar
todo o meu rosto, chegamos. Na entrada,
em frente ao atrativo principal tinha uma loja, chamada de Loja do Gaúcho, onde
uma figura muito bem trajada tocava uma sanfona e cantava uma música típica
sulista.
Na porta da Ópera de Arame tinha uma menina, igualmente trajada que
nos convidou a visitar o Gaúcho depois de ir à Ópera. Ela nos perguntou de onde
éramos. Dissemos Rio e ela logo pediu para falarmos ‘gostoso’ só para escutar
nosso sotaque com ‘x’. Ai, ai, ai, esses regionalismos me encantam.
A Ópera de
Arame é um espaço lindo. Muito bem conservado, característica singular nos
atrativos curitibanos. Há uma entrada onde podemos observar o espaço natural
cheio de animais, plantas e flores.
Descemos uma escada e chegamos à parte
baixa, onde há um restaurante muito bacana e um contato mais íntimo com os peixes. Havia umas carpas laranjas super gordas e com altos bigodes. Me fez lembrar de um desenho japonês que via na
antiga Manchete onde o super herói era uma carpa que virava gente.Bons tempos.
Tirei
muitas fotos, fui ao banheiro, muito bem cuidado, resultado do rio de suco que
havia tomado no café da manhã, e voltei pra ver se todos já estavam prontos
para a próxima. O que não contávamos era com o maldoso Cronus. Já era meio dia
e tínhamos apenas 30 minutos para chegar ao hotel e fazer o check - out. Os
outros dois atrativos teriam que ficar para uma próxima visita. Corremos para o
ponto, onde o ônibus, pontualíssimo, já nos esperava. O problema é que ele iria
aos outros atrativos. Previsão de chegada ao ponto de onde saímos para as 13hrs.
Ligamos para o hotel e pedimos um pouco mais de tempo para o check-out. Não
preciso dizer que fui junto a uns 8 amigos na parte superior do ônibus. Os
demais já tinham experimentado a experiência do picolé e estavam satisfeitos.
Pelo caminho demos uma olhada na Torre latinoamericana. Era muito alta pra mim,
com certeza não iria subir. Futuramente conto minha experiência com altura.
Rodamos
um bocado até regressar à Praça Tiradentes.
Inclusive passamos por um parque de
esportes onde um rapaz jogava futebol sem camisa. Procuramos nosso AR 15 para
cometer um assassinato, mas não achamos. Brincadeira! Paz Mundial!Mas deu
vontade de torcer um pouquinho o pescoço do dito cujo como diria minha mãe. De
volta ao hotel, minhas malas já estavam arrumadas. Mamãe me educou muito bem. Tudo
já estava preparado. Só coloquei um casaco mais quente e fui fazer o check -
out. Meus amigos, não educados pela minha mãe, demoraram mais.
A
essa altura já eram quase 14 h e estávamos famintos. Decidimos comer por ali.
Alguém disse que próximo na rua de trás tinha Mac Donald’s e todos concordaram em comer ali, mesmo que a contragosto, como eu, que não curto Mac Donald’s.
Graças a Deus, na rua também tinha Subway e sei que eles fazem lanches mais
saudáveis.
A turma se dividiu. Laís, eu, Daniel e Dandara fomos comer no
Subway. Na verdade fomos buscar o lanche para comer no busão porque tínhamos
horário marcado na próxima visita que seria em outra cidade um tanto quanto
longe de Curitiba. Eu que não sou muito fã de lanches rápidos super curti e
indico o Subway. O meu sanduiche ficou excelente, com tudo bem saudável. Pedi
algo como ‘italiano’ que era pão com verduras, queijo e temperos. Levei um Mate
para beber. Não foi caro, ficou em R$11 mais ou menos, com o Mate. Mais uma vez
feliz por pagar barato em comida. rs.
Já
bem alimentados, seguimos viagem. Não sei vocês, mas depois do ‘ almoço’ me dá
um sono. Eu não costumo dormir em viagens, quem me conhece sabe, mas dei uma cochilada,
afinal teríamos mais 12 horas pelo caminho. Colocaram um DVD no ônibus, era uma
peça de teatro eu acho Hermanoteu e alguma coisa, dei uma olhada, nunca tinha
ouvido falar daquilo, algumas pessoas do ônibus já conheciam , me senti um ET.
Depois de ver algumas cenas não quis ver mais, era muita blasfêmia com coisas
divinas e fiquei com medo. rs.
Bom,
meus amigos, essa foi minha experiência em Curitiba, a cidade gelada e educada.
Foi super válida, voltaria e digo mais viveria em Curitiba. Esse foi o
resultado e o veredicto de todos os meus amigos: Curitiba é uma cidade para se
viver!
No
próximo post vou descansar um pouco a viagem e explicar um pouco mais sobre as
intenções desse nosso espaço.
Fiquem
em paz e bom final de semana. Vamos descansar pessoal!
A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha
educação
Albert Einstein
Nenhum comentário:
Postar um comentário