segunda-feira, 18 de junho de 2012

‘ É meu timão meo, é meu timão! Curintias!!’.


E aí galera! Segunda - feira pintando na parada. 
Tem gente reclamando que já começou a semana, tem gente que reclama porque nem viu o final de semana passando, mas a realidade é que já estamos na segunda. E vem cá, alguém mais reparou que o ano tá voando igual criança brincando com velotrol? Aliás, só pra deixar claro eu não sou dá época do velotrol tá? (minha mãe diria: me engana que eu gosto). 


Eu conheço o velotrol pelo youtube (>.<). 

Mas é verdade gente, vai lá, pega o calendário. Dá uma olhadinha e me diz em que mês nós já estamos. Pois é, junho. É o que estou falando, o ano tá voando. Ou será que somos nós que estamos tão ocupados trabalhando, estudando, vigiando a vida do vizinho que não estamos vendo o ano correr? Num sei hein? Na verdade prefiro seguir o mestre Sócrates: Só sei que nada sei.

Mas não vamos nos preocupar com isso em plena segundona. Vamos seguir a filosofia do Bob Marley interpretada pelos (falsos) animais do comercial da Fiat: “Don’t worry about a thing, cause every little thing gonna be all right”. 


Afinal não tenho conta vencendo nem tenho carnê das Casas Bahia para pagar, então pra que se preocupar? Tá bom, sei que não é bem assim, mas raciocinem comigo, se começarmos a segunda com cara feia ...

...imaginem como estaremos na sexta. 


Imaginaram? Pois é. 

O céu hoje amanheceu um pouco cinza e me lembrou do céu de São Paulo. Eu gosto do céu de São Paulo sabiam? É verdade. Claro que há toda a questão da poluição e tal, mas eu gosto do céu paulistano porque é diferente do céu carioca. Vocês devem estar rindo da minha poker face né? 

Mas é sério. Desde criança eu gosto de pensar nas coisas impensáveis. E estava pensando hoje quando vi o céu: como pode ser possível que o céu seja diferente em lugares diferentes? Loucura não? Porque teoricamente, e acredito que cientificamente, vivemos abaixo do mesmo céu, então como ele pode ser diferente?

O céu carioca é um céu quente, azul, com umas mechas douradas, uma luz forte e acolhedora, talvez que emane do nosso Cristo lá no alto do Cosme Velho nos abençoando.


O céu paulista é cinza, mas não um cinza qualquer, é um cinza sóbrio e largo. É essa a definição exata. O céu da terra da garoa é largo, e cheio, cheio de helicópteros, aviões entre tantos outros objetos identificáveis que justamente refletem a característica do seu povo.


Aos meus leitores que não sabem, a querida São Paulo é a maior cidade do Brasil, da América do Sul e ainda figura na lista das maiores cidades do mundo.


Quando eu fui a São Paulo pela primeira vez, foi em visita técnica com o CEFET lá nos meus períodos iniciais, a primeira impressão que tive foi: “Nossa, que cidade larga.”. Vocês podem me perguntar: “não seria grande?”. Nããão, é larga mesmo. As avenidas são largas, os prédios são largos, o sanduíche no mercadão é largo e nessa última visita conclui que o céu também é largo. Aliás, é sobre essa última visita a São Paulo que vamos falar hoje. A visita foi larga também e por isso vai ser divida em dois posts.

Essa visita também foi com o CEFET e uma turma suuuper bacana. Por já ter concluido o curso eu conheço praticamente a todos os alunos do curso de turismo e essa turma em especial há muitos amigos e fomos fazer uma visita técnica a uma feira de eventos. Especificamente falando a EBS Evento Business Show. 

Como de costume, fomos de ônibus. Afinal São Paulo é aqui ao lado. Além da feira iríamos fazer uma visita de reconhecimento ao bairro da Liberdade, aquele dos japinhas. A visita foi uma total (des) aventura em série. Pra começar a empresa que aluga o ônibus confundiu as datas da viagem. Estávamos todos esperando pelo busão, já com malas e tudo quando vimos que o ônibus estava demorando demais. Então nossa querida diretora - professora- guia e afins, Fernanda Rosa, decidiu ligar para a empresa e descobrimos que não havia solicitação de ônibus para aquele dia.  

Segundo a filosofia da Rachel Weisz no filme “A Múmia”: ‘Paciência é uma virtude’.


Nossa diretora sambou no couro da anta de bigode do responsável pela locação do ônibus que, indulgentemente ofereceu que a viagem fosse adiada ou transferida. Claaaro, como se não tivéssemos umas 25 pessoas completamente preparadas para viajar esperando no frio da serra de seus 12 graus.

Nossa diretora, depois de muito insistir que nem que a vaca tossisse e o boi dançasse o maracatu a viagem seria transferida, conseguiu que fosse enviado um ônibus para nos resgatar. E vocês pensam que chegou ao fim “e fomos felizes para sempre”? Na na ni na não. O drama estava só começando.

O problema é o seguinte: Nova Friburgo fica a 126 km da capital carioca o que nos dá umas 2 horas de viagem com sorte e a garagem da empresa fica em Belford Roxo que está localizada desproporcionalmente na geografia do estado. Entenderam a situação?
Rio - Friburgo


Belford Roxo - Friburgo


Ou seja, teria que ligar para o motorista que só Deus sabe onde morava, para que ele fosse para Belford Roxo e de Belford Roxo se dirigisse a Nova Friburgo e de Nova Friburgo nos levasse para São Paulo. Missão Impossível? Não para turismólogos, ou melhor, tecnólogos em gestão de turismo.

Vejamos pelo lado positivo, dos males o menor, o ônibus já estava vindo nos resgatar , ação essa que demorou das 23h até as 4 da madrugada.

Alguns alunos foram ver filme no calor das salas de aulas e das cobertas preparadas para a viagem, outros foram badalar para dar uma relaxada e eu fiquei em uma das salas com Jansen Junior e Juliana Pitzer, ambos espirrando e me contaminando com seus germes da gripe estudantil. A Érica Isidoro também estava lá me ajudando a consumir os germes e depois a Caroline Feijó apareceu meio desesperada, seu estado natural (beijos Carol ^+), alias foi ela quem tirou essa simpática foto.


 Bom, mas voltando ao remake de “Esqueceram de mim”, pois é, esperamos esse tempo todo até o dito cujo do ônibus chegar...


 ... já no inicio do dia, com um motorista sorridente e feliz que chegou justificando a demora porque encarou engarrafamento. ENGARRAFAMENTO? "Aham Cláudia, senta lá”, já dizia a Xuxa.


Quer me enganar me dá doce! Onde já se viu engarrafamento de madrugada?

Exaustos como estávamos nem tivemos muita força para afogar a cabeça do motorista no riacho que tem aqui no CEFET. Aliás, siiiiiiim, na minha faculdade, digo ,ex - faculdade tem um riacho!!


Diz em qual faculdade você pode encontrar um riacho? Temos até uma mascote. A Katy Lúcia, mais conhecida por um apelido carinhoso dado pelos alunos que é impróprio para esse horário.


Temos também um gramado bonito muito bem cuidado e árvores deliciosas que nos reservam um clima tropical digno de Miami Beach.


Que orgulho tenho do meu campus, ainda me sinto parte do CEFET e sempre sentirei. Uma vez CEFET sempre CEFET. Ah, mas vamos dar os créditos desse campus tão bacana aos seus respectivos merecedores, os gestores do mesmo e o pessoal da limpeza e da arrumação que passam o dia interior cuidando do nosso templo do ensino. Ah Leandro Galiza não me esqueci de você! Sei que você administra nosso campus tão bem quanto cuida da sua bela família. Grande Galiza! Tão multicultural quanto eu. Argentino - baiano. Só de pensar me dá pane. Galiza já me ajudou mais que o governo federal.

Bom, mas onde estávamos? Ah sim afogando a cabeça do motorista no riacho às 4 da madrugada, ou quase. O ônibus chegou, e todos ansiosos realizaram o embarque como o The Flash. 


Recomendações feitas, o motorista se apresentou e partimos então em direção à cidade que nunca dorme. Ás seis da manhã ainda estávamos na Ponte Rio Niterói já prevendo que chegaríamos ao evento atrasados, com fome e descabelados.

O motorista deu uma acelerada recomendado por sua consciência e em pouco tempo chegamos à Resende naquela parada que já comentei antes. Dessa vez eu me encaixava no caso 1. O lanche que tinha preparado foi consumido na espera de um milagre pela chegada do ônibus ainda em Friburgo. Entrei, fui ao banheiro, lavei meu rosto para dar uma acordada e me dirigi à lanchonete. Torci o nariz para os lanches pré-preparados, mas não tinha jeito, tive que comer um sanduíche de queijo e tomar um suco natural com gosto daqueles de pacotinho.

 A parada demorou um pouco mais por causa da fome que era geral. Eu comi e fui para o pátio respirar e ver as pessoas. Depois de uns 30 minutos, nos reunimos, fizemos a contagem, na verdade quem sempre conta é a nossa amada e idolatrada professora Gisela Bochner, que em nossas visitas técnicas é a nossa rodomoça. Ela sempre confere se todos os alunos estão presentes ou se falta alguém, a graça é que enquanto a linda professora conta, os santos alunos ficam de deboche falando números aleatoriamente resultando em uma festa total, mas no final ninguém se perde.

Tempo vai tempo vem e finalmente entramos em solo paulista. O clima estava tranquilo, clima ambiente de consultório odontológico. Nem frio nem quente. O céu cinza gradual disfarçava o trânsito rotineiro colecionador de kilômetros do início da manhã. Sempre quis saber como é pegar taxi em São Paulo às 6 da tarde. Será que o motorista dá um desconto na conta ou “ninguém mandou você me chamar enquanto eu estava assistindo ao jogo do Curintias?”.  Vai saber.



Como estávamos de transporte próprio, só tivemos que esperar uns 40 minutos até chegar ao centro onde, graças a Deus, ficava o nosso hotel, que, diga-se de passagem, era um excelente hotel e numa localização ótima: Rua Augusta. Chegando ao hotel, acabados e cansados, fizemos o check - in e subimos para os quartos.

Os quartos também eram ótimos. Espaçosos, bem refrigerados e digo mais, bem decorados. Tinha até uma antessala para receber os amigos que te visitam para descobrir se seu quarto é melhor que o deles. Não posso falar nada porque faço o mesmo.



Regida pelo bom senso profissional nossa professora / diretora nos deu um tempo para tomarmos banho e nos arrumarmos antes de ir para a feira que se localizava na rua em frente ao nosso hotel.

O banheiro tinha uma banheira discreta e pensei que mais tarde eu a utilizaria com prazer para relaxar meus pezinhos que seriam gastos na feira.

De banho tomado, e devidamente trajados para uma feira de eventos, todos nós estávamos em 40 minutos no saguão do hotel indo para a bendita feira. Esta se localizava no shopping Frei Caneca que como eu disse se localizava pertinho do hotel. Só foi necessário atravessar a rua, virar a esquina na banca de jornal e seguir adiante até a próxima esquina à direita, seguir reto novamente e depois de uns 100 passos atravessar a rua à esquerda e lá estava o shopping Frei Caneca com sua fonte reluzente e sua escada de degraus largos.


Entramos e fomos buscar onde estava acontecendo a feira. Não demorou muito pra achar, já que era um evento de renome. Alguns alunos tiveram uns probleminhas para entrar por causa da não inscrição realizada anteriormente. Mais uma vez a nossa querida prof. - diretora entrou em ação e resolveu o lance junto aos alunos ‘barrados no baile’.

Eu, como bom virginiano, sempre prezando pelo planejamento meticuloso das ações, já tinha feito a minha inscrição e entrei junto aos demais amigos que também já tinham feito suas inscrições anteriormente.

A feira era relativamente pequena para estudantes de turismo que estão acostumados a frequentar Salão do Turismo e ABAV, mas era simpática. 



Feira de eventos, então já viu a diversão reinava. Dá pra ver por essa foto em que a linda professora Gisela Bochner se divertia com o gorila festeiro.



Não deu tempo para comer desde que chegamos ao hotel, vocês acompanharam a correria do banho, e graças a Deus, na feira era servido de tudo. Tinha uma mini pizza que mama mia! Eu comi duas, mas vi amigos comendo 5. Para beber não dei muita sorte, porque não bebo álcool e não encontrei nenhum suco de laranja natural para o meu deleite e na feira só foi servido drinks, cerveja, vinho, caipirinha (os gringos piram) e bebidas semelhantes.

Quem já tem experiência em feiras sabe que não podemos sair catando tudo que nos dão ou no final da feira estaremos carregando mais peso que o elefante dumbo em suas orelhas.


O segredo é caminhar com o olhar meio baixo e as mãos ocupadas, assim ninguém te chama com o olhar ou te enfia sacolas cheias de panfletos na mão, assim como está o braço da Wanessa Heckert e mais uma vez o gorila do bundalelê. 



Eu estou dando dicas, mas na minha primeira ABAV eu saí como um burro de carga. A propósito, a ABAV é um evento de agências de viagens de todo o mundo e é o meu evento de turismo favorito. Tenho muitas experiências dessa feira para contar futuramente.

Mas voltando no lombo do elefante dumbo, eu não peguei quase nada nessa feira, afinal já sou um profissional devidamente graduado. Aos estandes que distribuíam um material interessante como CDs, DVD, canetas, chaveiros, eco bolsas e tal, eu parava e dava o prazer da minha presença. O estande do Convention & Visitors Bureau do meu lindo Rio de Janeiro distribuiu um material bacaníssimo, com mapas e um pen drive da hora. 



Peguei mais um bocado de material que me parecia de todo interessante e na prática de um profissional coloquei todas as sacolas em uma só, o que me deu uma aparência mais elegante e esbelta. Na feira também era possível tirar fotos nessas cabines que tem peruca, óculos exóticos e etc. Eu e meus amigos resolvemos tirar foto na cabine normal.


A feira parecia pequena, mas nos tomou umas boas horas e nos deixou famintos e cansados. Eu estava exausto e precisava comer com urgência. A feira já tinha dado o que tinha que dar e se passasse na moenda mais uma vez não daria caldo. Fui então com o Thiago Leite e a Wanessa Heckert para a praça de alimentação buscar algum subsídio sólido alimentício para comer.

No desespero da fome acabamos comendo hambúrguer com batata frita num lugar que não me lembro do nome. Thiago?Wanessa? Vocês se lembram? Eu deletei da minha mente porque comi algo que não gosto e por um preço que daria para investir na Bovespa e ser sócio do Bill Gates.


O lanche demorou um pouco para ser feito. Comemos quietos pelo cansaço e pela fome. Depois de saciados, nos unimos aos outros alunos, uns que estavam chegando agora em busca do mesmo que tínhamos acabado de encontrar: comida, e outros que já estavam regressando ao hotel para descansar e retirar o peso das sacolas do evento. Alguns alunos ainda queriam dar uma volta no shopping para fazer compras. Eu sei, pobres loucos consumistas.

Eu e a já conhecida Laís Ferrari voltamos para o hotel com mais alguns amigos. Erica?Belle?Kamila? Eram vocês? Estava tão exausto que acho que a Laís teve que me carregar. Quando saí do shopping pensei: “Ou o tempo voou em seu velotrol da marca Estrela ou teve um blackout no céu”, porque quando vimos já estava completamente escuro e os faróis dos carros já afetavam a nossa visão.

Chegamos ao hotel e fomos para nossos respectivos quartos. Troquei de roupa, coloquei as sacolas em algum lugar, abri a porta do banheiro, dei uma piscadela para a banheira e lhe disse que em poucos minutos iria compartir meus pezinhos com sua gentil e cálida água. Demorei algum tempo no banho refrescando meu cansaço e pensando na morte da bezerra. Feira safada, me enganou pelo tamanho.



Quando saí do banho já era noite, liguei meu note para dar uma olhada no mundo virtual, saber das notícias e descobri a amarga realidade do ditado: “quando a esmola é muita o santo desconfia”. E é verdade. Advinhem. No hotel não tinha internet. Até tinha, mas não funcionava nem com dança indígena do pajé banda larga.

Fiquei bravo como o Gargamel...


... e decidi ligar para a recepção e saber por que cargas d’água não tinha internet em um hotel tão bacana. O recepcionista disse que eu poderia contratar um serviço de internet, custava R$ 10, mas que ele não recomendava, pois era 1G para todo o hotel. Fingi que não escutei tal ressalva, agradeci e desliguei.

OK, não tinha internet. Eu tinha que me conformar. Mas gente, onde já se viu um hotel 4 estrelas no centro da maior cidade do país não ter internet? Pensei o mesmo que vocês:


O jeito era me conformar e usar a net do celular movida à manivela. Liguei a TV para assistir o SP TV, vocês sabem que eu sou fã de jornal local interestadual, e fui para perto da janela para dar uma ajudinha ao sinal do celular. Até que deu para dar uma olhadinha básica no facebook, nos e-mails e mandar umas mensagens dando sinal de vida. 

Não demorou muito até os meus amigos ligarem para o meu quarto sabendo se eu queria badalar na noite paulista. O fato é que eu estava acabado e não estava com ânimo pra pegar nem um gato pelo rabo como diz minha mãe. Fui fazer uma visitinha à professora Fernanda e à professora Gisela que estavam no quarto ao lado. Elas, assim como eu estavam a cara do cansaço. Fizemos uns comentários básicos, e necessários da visita à feira e decidimos ficar na santa paz do Senhor descansando no hotel.

Voltei para o meu quarto, a TV estava mostrando as notícias locais. Deitei na cama que tinha um colchão duplo que me fazia cair a cada curva mais brusca do meu corpo em busca de uma posição mais confortável, e fiquei assistindo a novela das empreguetes.


Não que eu curta novela (exceto as mexicanas)...


... mas eu não sabia mudar o canal no controle.

Já eram quase 10 da noite quando a professora Gisela bateu na porta me convidando para descer e conhecer a sua irmã gêmea que tinha vindo trazer algumas coisinhas em companhia de sua mãe. Eu fiquei super curioso para conhecer a irmã da profe, coloquei minhas havaianas cariocas e desci junto com a professora Fernanda. Quando chegamos ao saguão, a irmã da professora, Mônica, já estava lá e eu levei um maior susto. Ok, ela disse irmã gêmea, mas não pensava que fossem clones tão perfeitos como a ovelha Dolly.


Todo mundo diz que japonês tem a mesma cara, embora eu consiga distinguir qualquer raça asiática uma da outra, mas pensem em um japonês e seu irmão gêmeo.



Voilá, vocês já têm a professora e sua irmã. O tamanho é igual, o corte e a cor do cabelo, o tipo de roupa, a forma de andar, o peso, só não deu para avaliar as digitais, mas aposto que teriam linhas muito semelhantes. 

Eu sou bobo para essas coisas, fiquei procurando o Mister M pra dizer que ele já podia parar com a brincadeira dos espelhos. 


Mas não tinha Mister M e nem espelho, a professora Gisela e sua irmã era fucinho de uma cara da outra. Coisa de louco. Eu cumprimentei a Mônica com um tanto de receio ainda achando que poderia ser pegadinha do Topa Tudo por Dinheiro...


...e  cumprimentei a mãe da professora que é uma senhora absurdamente descolada. Sentamos no sofá do hall do hotel e eu me senti no programa da Hebe só estava esperando a mãe da professora falar ‘gracinha’ porque ela parecia apresentadora de talk show.


Conversamos um pouco sobre a viagem, a professora deu uma olhada nas coisas que sua mãe lhe trouxe, aliás, a mãe, a irmã e a própria professora Gisela são paulistas. Até fizemos uma piada com a Mônica pedindo para ela falar ‘ biscoito’ e ela um tanto envergonhada pronunciou a singela palavra olhando para as nossas caras como: “Qual a graça?”. Só os cariocas e paulistas vão entender.

Bom, depois de conhecer a bonita família da professora Gisela, nos despedimos e voltamos para o nosso andar, eu ainda abobalhado com a semelhança extraterrestre...



... entre as irmãs clones fui para o meu quarto, desliguei a TV e tentei dormir e descansar porque o dia seguinte prometia ser longo. Nem sonhava que iria ter o sono interrompido pelos gritos de ‘ é meu timão meo, é meu timão! Curintias!!’.





A leitura nutre a inteligência

Sêneca












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