E
aí galera! Segunda - feira pintando na parada.
Tem gente reclamando que já
começou a semana, tem gente que reclama porque nem viu o final de semana
passando, mas a realidade é que já estamos na segunda. E vem cá, alguém mais
reparou que o ano tá voando igual criança brincando com velotrol? Aliás, só pra
deixar claro eu não sou dá época do velotrol tá? (minha mãe diria: me engana
que eu gosto).
Eu conheço o velotrol pelo youtube (>.<).
Mas
é verdade gente, vai lá, pega o calendário. Dá uma olhadinha e me diz em que
mês nós já estamos. Pois é, junho. É o que estou falando, o ano tá voando. Ou
será que somos nós que estamos tão ocupados trabalhando, estudando, vigiando a
vida do vizinho que não estamos vendo o ano correr? Num sei hein? Na verdade
prefiro seguir o mestre Sócrates: Só sei que nada sei.
Mas
não vamos nos preocupar com isso em plena segundona. Vamos seguir a filosofia
do Bob Marley interpretada pelos (falsos) animais do comercial da Fiat: “Don’t
worry about a thing, cause every little thing gonna be all right”.
Afinal não
tenho conta vencendo nem tenho carnê das Casas Bahia para pagar, então pra que
se preocupar? Tá bom, sei que não é bem assim, mas raciocinem comigo, se
começarmos a segunda com cara feia ...
...imaginem como estaremos na sexta.
Imaginaram? Pois é.
O
céu hoje amanheceu um pouco cinza e me lembrou do céu de São Paulo. Eu gosto do
céu de São Paulo sabiam? É verdade. Claro que há toda a questão da poluição e
tal, mas eu gosto do céu paulistano porque é diferente do céu carioca. Vocês
devem estar rindo da minha poker face né?
Mas é sério. Desde criança eu gosto
de pensar nas coisas impensáveis. E estava pensando hoje quando vi o céu: como
pode ser possível que o céu seja diferente em lugares diferentes? Loucura não?
Porque teoricamente, e acredito que cientificamente, vivemos abaixo do mesmo
céu, então como ele pode ser diferente?
O
céu carioca é um céu quente, azul, com umas mechas douradas, uma luz forte e
acolhedora, talvez que emane do nosso Cristo lá no alto do Cosme Velho nos
abençoando.
O
céu paulista é cinza, mas não um cinza qualquer, é um cinza sóbrio e largo. É
essa a definição exata. O céu da terra da garoa é largo, e cheio, cheio de
helicópteros, aviões entre tantos outros objetos identificáveis que justamente
refletem a característica do seu povo.
Aos
meus leitores que não sabem, a querida São Paulo é a maior cidade do Brasil, da América do Sul e ainda figura na lista das maiores cidades do mundo.
Quando
eu fui a São Paulo pela primeira vez, foi em visita técnica com o CEFET lá nos
meus períodos iniciais, a primeira impressão que tive foi: “Nossa, que cidade
larga.”. Vocês podem me perguntar: “não seria grande?”. Nããão, é larga mesmo. As
avenidas são largas, os prédios são largos, o sanduíche no mercadão é largo e
nessa última visita conclui que o céu também é largo. Aliás, é sobre essa
última visita a São Paulo que vamos falar hoje. A visita foi larga também e por
isso vai ser divida em dois posts.
Essa
visita também foi com o CEFET e uma turma suuuper bacana. Por já ter concluido o curso eu
conheço praticamente a todos os alunos do curso de turismo e essa turma em
especial há muitos amigos e fomos fazer uma visita técnica a uma feira de
eventos. Especificamente falando a EBS Evento Business Show.
Como
de costume, fomos de ônibus. Afinal São Paulo é aqui ao lado. Além da feira
iríamos fazer uma visita de reconhecimento ao bairro da Liberdade, aquele dos
japinhas. A visita foi uma total (des) aventura em série. Pra começar a empresa
que aluga o ônibus confundiu as datas da viagem. Estávamos todos esperando pelo
busão, já com malas e tudo quando vimos que o ônibus estava demorando demais.
Então nossa querida diretora - professora- guia e afins, Fernanda Rosa, decidiu
ligar para a empresa e descobrimos que não havia solicitação de ônibus para
aquele dia.
Segundo a filosofia da Rachel Weisz no filme “A
Múmia”: ‘Paciência é uma virtude’.
Nossa
diretora sambou no couro da anta de bigode do responsável pela locação do
ônibus que, indulgentemente ofereceu que a viagem fosse adiada ou transferida.
Claaaro, como se não tivéssemos umas 25 pessoas completamente preparadas para
viajar esperando no frio da serra de seus 12 graus.
Nossa
diretora, depois de muito insistir que nem que a vaca tossisse e o boi dançasse
o maracatu a viagem seria transferida, conseguiu que fosse enviado um ônibus
para nos resgatar. E vocês pensam que chegou ao fim “e fomos felizes para
sempre”? Na na ni na não. O drama estava só começando.
O
problema é o seguinte: Nova Friburgo fica a 126 km da capital carioca o que nos
dá umas 2 horas de viagem com sorte e a garagem da empresa fica em Belford Roxo
que está localizada desproporcionalmente na geografia do estado. Entenderam a
situação?
Rio - Friburgo
Belford Roxo - Friburgo
Ou
seja, teria que ligar para o motorista que só Deus sabe onde morava, para que
ele fosse para Belford Roxo e de Belford Roxo se dirigisse a Nova Friburgo e de
Nova Friburgo nos levasse para São Paulo. Missão Impossível? Não para
turismólogos, ou melhor, tecnólogos em gestão de turismo.
Vejamos
pelo lado positivo, dos males o menor, o ônibus já estava vindo nos resgatar ,
ação essa que demorou das 23h até as 4 da madrugada.
Alguns
alunos foram ver filme no calor das salas de aulas e das cobertas preparadas
para a viagem, outros foram badalar para dar uma relaxada e eu fiquei em uma
das salas com Jansen Junior e Juliana Pitzer, ambos espirrando e me
contaminando com seus germes da gripe estudantil. A Érica Isidoro também estava
lá me ajudando a consumir os germes e depois a Caroline Feijó apareceu meio desesperada,
seu estado natural (beijos Carol ^+), alias foi ela quem tirou essa simpática
foto.
... já no inicio do dia, com um motorista
sorridente e feliz que chegou justificando a demora porque encarou
engarrafamento. ENGARRAFAMENTO? "Aham Cláudia, senta lá”, já dizia a Xuxa.
Quer
me enganar me dá doce! Onde já se viu engarrafamento de madrugada?
Exaustos
como estávamos nem tivemos muita força para afogar a cabeça do motorista no
riacho que tem aqui no CEFET. Aliás, siiiiiiim, na minha faculdade, digo ,ex - faculdade
tem um riacho!!
Diz
em qual faculdade você pode encontrar um riacho? Temos até uma mascote. A Katy
Lúcia, mais conhecida por um apelido carinhoso dado pelos alunos que é
impróprio para esse horário.
Temos
também um gramado bonito muito bem cuidado e árvores deliciosas que nos
reservam um clima tropical digno de Miami Beach.
Que
orgulho tenho do meu campus, ainda me sinto parte do CEFET e sempre sentirei.
Uma vez CEFET sempre CEFET. Ah, mas vamos dar os créditos desse campus tão
bacana aos seus respectivos merecedores, os gestores do mesmo e o pessoal da
limpeza e da arrumação que passam o dia interior cuidando do nosso templo do
ensino. Ah Leandro Galiza não me esqueci de você! Sei que você
administra nosso campus tão bem quanto cuida da sua bela família. Grande
Galiza! Tão multicultural quanto eu. Argentino - baiano. Só de pensar me dá pane.
Galiza já me ajudou mais que o governo federal.
Bom,
mas onde estávamos? Ah sim afogando a cabeça do motorista no riacho às 4 da
madrugada, ou quase. O ônibus chegou, e todos ansiosos realizaram o embarque
como o The Flash.
Recomendações feitas, o motorista se apresentou e partimos
então em direção à cidade que nunca dorme. Ás seis da manhã ainda estávamos na
Ponte Rio Niterói já prevendo que chegaríamos ao evento atrasados, com fome e
descabelados.
O
motorista deu uma acelerada recomendado por sua consciência e em pouco tempo
chegamos à Resende naquela parada que já comentei antes. Dessa vez eu me
encaixava no caso 1. O lanche que tinha preparado foi consumido na espera de um
milagre pela chegada do ônibus ainda em Friburgo. Entrei, fui ao banheiro,
lavei meu rosto para dar uma acordada e me dirigi à lanchonete. Torci o nariz
para os lanches pré-preparados, mas não tinha jeito, tive que comer um
sanduíche de queijo e tomar um suco natural com gosto daqueles de pacotinho.
Tempo
vai tempo vem e finalmente entramos em solo paulista. O clima estava tranquilo,
clima ambiente de consultório odontológico. Nem frio nem quente. O céu cinza
gradual disfarçava o trânsito rotineiro colecionador de kilômetros do início da
manhã. Sempre quis saber como é pegar taxi em São Paulo às 6 da tarde. Será que
o motorista dá um desconto na conta ou “ninguém mandou você me chamar enquanto
eu estava assistindo ao jogo do Curintias?”.
Vai saber.
Como
estávamos de transporte próprio, só tivemos que esperar uns 40 minutos até
chegar ao centro onde, graças a Deus, ficava o nosso hotel, que, diga-se de passagem,
era um excelente hotel e numa localização ótima: Rua Augusta. Chegando ao
hotel, acabados e cansados, fizemos o check - in e subimos para os quartos.
Os
quartos também eram ótimos. Espaçosos, bem refrigerados e digo mais, bem
decorados. Tinha até uma antessala para receber os amigos que te visitam para descobrir
se seu quarto é melhor que o deles. Não posso falar nada porque faço o mesmo.
Regida
pelo bom senso profissional nossa professora / diretora nos deu um tempo para
tomarmos banho e nos arrumarmos antes de ir para a feira que se localizava na
rua em frente ao nosso hotel.
O
banheiro tinha uma banheira discreta e pensei que mais tarde eu a utilizaria
com prazer para relaxar meus pezinhos que seriam gastos na feira.
De
banho tomado, e devidamente trajados para uma feira de eventos, todos nós
estávamos em 40 minutos no saguão do hotel indo para a bendita feira. Esta se
localizava no shopping Frei Caneca que como eu disse se localizava pertinho do
hotel. Só foi necessário atravessar a rua, virar a esquina na banca de jornal e
seguir adiante até a próxima esquina à direita, seguir reto novamente e depois
de uns 100 passos atravessar a rua à esquerda e lá estava o shopping Frei
Caneca com sua fonte reluzente e sua escada de degraus largos.
Entramos
e fomos buscar onde estava acontecendo a feira. Não demorou muito pra achar, já
que era um evento de renome. Alguns alunos tiveram uns probleminhas para entrar
por causa da não inscrição realizada anteriormente. Mais uma vez a nossa
querida prof. - diretora entrou em ação e resolveu o lance junto aos alunos
‘barrados no baile’.
Eu,
como bom virginiano, sempre prezando pelo planejamento meticuloso das ações, já
tinha feito a minha inscrição e entrei junto aos demais amigos que também já
tinham feito suas inscrições anteriormente.
A
feira era relativamente pequena para estudantes de turismo que estão
acostumados a frequentar Salão do Turismo e ABAV, mas era simpática.
Feira
de eventos, então já viu a diversão reinava. Dá pra ver por essa foto em que a
linda professora Gisela Bochner se divertia com o gorila festeiro.
Não
deu tempo para comer desde que chegamos ao hotel, vocês acompanharam a correria
do banho, e graças a Deus, na feira era servido de tudo. Tinha uma mini pizza
que mama mia! Eu comi duas, mas vi amigos comendo 5. Para beber não dei muita
sorte, porque não bebo álcool e não encontrei nenhum suco de laranja natural
para o meu deleite e na feira só foi servido drinks, cerveja, vinho, caipirinha
(os gringos piram) e bebidas semelhantes.
Quem
já tem experiência em feiras sabe que não podemos sair catando tudo que nos dão
ou no final da feira estaremos carregando mais peso que o elefante dumbo em
suas orelhas.
O
segredo é caminhar com o olhar meio baixo e as mãos ocupadas, assim ninguém te
chama com o olhar ou te enfia sacolas cheias de panfletos na mão, assim como está o braço da Wanessa Heckert e mais uma vez o gorila do bundalelê.
Eu
estou dando dicas, mas na minha primeira ABAV eu saí como um burro de carga. A
propósito, a ABAV é um evento de agências de viagens de todo o mundo e é o meu
evento de turismo favorito. Tenho muitas experiências dessa feira para contar
futuramente.
Mas
voltando no lombo do elefante dumbo, eu não peguei quase nada nessa feira,
afinal já sou um profissional devidamente graduado. Aos estandes que
distribuíam um material interessante como CDs, DVD, canetas, chaveiros, eco
bolsas e tal, eu parava e dava o prazer da minha presença. O estande do
Convention & Visitors Bureau do meu lindo Rio de Janeiro distribuiu um
material bacaníssimo, com mapas e um pen drive da hora.
Peguei
mais um bocado de material que me parecia de todo interessante e na prática de
um profissional coloquei todas as sacolas em uma só, o que me deu uma aparência
mais elegante e esbelta. Na feira também era possível tirar fotos nessas
cabines que tem peruca, óculos exóticos e etc. Eu e meus amigos resolvemos
tirar foto na cabine normal.
A
feira parecia pequena, mas nos tomou umas boas horas e nos deixou famintos e
cansados. Eu estava exausto e precisava comer com urgência. A feira já tinha
dado o que tinha que dar e se passasse na moenda mais uma vez não daria caldo.
Fui então com o Thiago Leite e a Wanessa Heckert para a praça de alimentação
buscar algum subsídio sólido alimentício para comer.
No
desespero da fome acabamos comendo hambúrguer com batata frita num lugar que
não me lembro do nome. Thiago?Wanessa? Vocês se lembram? Eu deletei da minha mente
porque comi algo que não gosto e por um preço que daria para investir na
Bovespa e ser sócio do Bill Gates.
O
lanche demorou um pouco para ser feito. Comemos quietos pelo cansaço e pela
fome. Depois de saciados, nos unimos aos outros alunos, uns que estavam chegando
agora em busca do mesmo que tínhamos acabado de encontrar: comida, e outros que
já estavam regressando ao hotel para descansar e retirar o peso das sacolas do
evento. Alguns alunos ainda queriam dar uma volta no shopping para fazer
compras. Eu sei, pobres loucos consumistas.
Eu
e a já conhecida Laís Ferrari voltamos para o hotel com mais alguns amigos.
Erica?Belle?Kamila? Eram vocês? Estava tão exausto que acho que a Laís teve que
me carregar. Quando saí do shopping pensei: “Ou o tempo voou em seu velotrol da
marca Estrela ou teve um blackout no céu”, porque quando vimos já estava completamente
escuro e os faróis dos carros já afetavam a nossa visão.
Chegamos
ao hotel e fomos para nossos respectivos quartos. Troquei de roupa, coloquei as
sacolas em algum lugar, abri a porta do banheiro, dei uma piscadela para a
banheira e lhe disse que em poucos minutos iria compartir meus pezinhos com sua
gentil e cálida água. Demorei algum tempo no banho refrescando meu cansaço e
pensando na morte da bezerra. Feira safada, me enganou pelo tamanho.
Quando
saí do banho já era noite, liguei meu note para dar uma olhada no mundo
virtual, saber das notícias e descobri a amarga realidade do ditado: “quando a
esmola é muita o santo desconfia”. E é verdade. Advinhem. No hotel não tinha
internet. Até tinha, mas não funcionava nem com dança indígena do pajé banda
larga.
Fiquei bravo como o Gargamel...
... e
decidi ligar para a recepção e saber por que cargas d’água não tinha internet
em um hotel tão bacana. O recepcionista disse que eu poderia contratar um
serviço de internet, custava R$ 10, mas que ele não recomendava, pois era 1G
para todo o hotel. Fingi que não escutei tal ressalva, agradeci e desliguei.
OK,
não tinha internet. Eu tinha que me conformar. Mas gente, onde já se viu um
hotel 4 estrelas no centro da maior cidade do país não ter internet? Pensei o
mesmo que vocês:
O
jeito era me conformar e usar a net do celular movida à manivela. Liguei a TV
para assistir o SP TV, vocês sabem que eu sou fã de jornal local interestadual,
e fui para perto da janela para dar uma ajudinha ao sinal do celular. Até que
deu para dar uma olhadinha básica no facebook, nos e-mails e mandar umas
mensagens dando sinal de vida.
Não
demorou muito até os meus amigos ligarem para o meu quarto sabendo se eu queria
badalar na noite paulista. O fato é que eu estava acabado e não estava com
ânimo pra pegar nem um gato pelo rabo como diz minha mãe. Fui fazer uma
visitinha à professora Fernanda e à professora Gisela que estavam no quarto ao
lado. Elas, assim como eu estavam a cara do cansaço. Fizemos uns comentários
básicos, e necessários da visita à feira e decidimos ficar na santa paz do
Senhor descansando no hotel.
Voltei
para o meu quarto, a TV estava mostrando as notícias locais. Deitei na cama que
tinha um colchão duplo que me fazia cair a cada curva mais brusca do meu corpo
em busca de uma posição mais confortável, e fiquei assistindo a novela das
empreguetes.
Não
que eu curta novela (exceto as mexicanas)...
... mas eu não sabia mudar o canal no
controle.
Já
eram quase 10 da noite quando a professora Gisela bateu na porta me convidando
para descer e conhecer a sua irmã gêmea que tinha vindo trazer algumas coisinhas
em companhia de sua mãe. Eu fiquei super curioso para conhecer a irmã da profe,
coloquei minhas havaianas cariocas e desci junto com a professora Fernanda.
Quando chegamos ao saguão, a irmã da professora, Mônica, já estava lá e eu
levei um maior susto. Ok, ela disse irmã gêmea, mas não pensava que fossem
clones tão perfeitos como a ovelha Dolly.
Todo
mundo diz que japonês tem a mesma cara, embora eu consiga distinguir qualquer
raça asiática uma da outra, mas pensem em um japonês e seu irmão gêmeo.
Voilá, vocês já têm a professora e sua irmã. O
tamanho é igual, o corte e a cor do cabelo, o tipo de roupa, a forma de andar,
o peso, só não deu para avaliar as digitais, mas aposto que teriam linhas muito
semelhantes.
Eu
sou bobo para essas coisas, fiquei procurando o Mister M pra dizer que ele já
podia parar com a brincadeira dos espelhos.
Mas
não tinha Mister M e nem espelho, a professora Gisela e sua irmã era fucinho de
uma cara da outra. Coisa de louco. Eu cumprimentei a Mônica com um tanto de
receio ainda achando que poderia ser pegadinha do Topa Tudo por Dinheiro...
...e cumprimentei a mãe da professora que é uma senhora absurdamente descolada.
Sentamos no sofá do hall do hotel e eu me senti no programa da Hebe só estava
esperando a mãe da professora falar ‘gracinha’ porque ela parecia apresentadora
de talk show.
Conversamos
um pouco sobre a viagem, a professora deu uma olhada nas coisas que sua mãe lhe
trouxe, aliás, a mãe, a irmã e a própria professora Gisela são paulistas. Até
fizemos uma piada com a Mônica pedindo para ela falar ‘ biscoito’ e ela um
tanto envergonhada pronunciou a singela palavra olhando para as nossas caras como:
“Qual a graça?”. Só os cariocas e paulistas vão entender.
Bom,
depois de conhecer a bonita família da professora Gisela, nos despedimos e
voltamos para o nosso andar, eu ainda abobalhado com a semelhança
extraterrestre...
... entre
as irmãs clones fui para o meu quarto, desliguei a TV e tentei dormir e
descansar porque o dia seguinte prometia ser longo. Nem sonhava que iria ter o
sono interrompido pelos gritos de ‘ é meu timão meo, é meu timão! Curintias!!’.
A leitura nutre a inteligência
Sêneca
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