segunda-feira, 23 de julho de 2012

Na fonte da nostalgia bebemos rock n' roll


Olá pessoas bonitas e simpáticas! Como estão as vibrações de nosso espaço sideral?


Estou muito feliz em poder estar aqui conversando com vocês. É bom estar de volta. Isso me lembra daquela música da Elba Ramalho que tocava em alguma novela... Qual o espanto galera? Elba Ramalho é cultura rs. 


Aliás, nunca contei de onde vem essa minha veia musical né? Vem da minha família, principalmente da minha mãe que sempre fazia as faxinas em casa escutando músicas e de todos os gêneros.

Ela passou por todas as épocas e estilos, desde Michael Jackson até Zezé de Camargo e Luciano. Na minha casa sempre teve música tocando o dia todo, minha mãe tinha aquelas fitas k7, quem lembra? 


E tinha também disco de vinil, uma coleção imensa. Eu, como boa criança, educada e curiosa, ficava ouvindo as músicas da minha mãe e pegando o gosto pela música. 

Inclusive minha mãe até me deu 3 vinis que eu sempre pedia pra ouvir:

1. Do Balão Mágico.

2. Tina Turner.

3. ABBA.

Desde essa seleção já dava pra ver para qual tipo de música eu caminhava em direção.

Quando eu ia até a casa da minha avó, ela também sempre estava ouvindo música, no rádio ou nas fitas k7. Então, vocês podem ver que é uma cadeia musical. Minha avó escutava música e passou para a minha mãe e meus tios e que me passou.

Minha avó era fã do Elvis Presley que pra quem não sabe é e sempre será o Rei do Rock. 


Eu conheço pouco do Elvis, gostaria de ter vivido em sua época de sucesso, na descoberta dos ritmos, na efervescência do rock, em todo aquele movimento que abriu tantas portas e influenciou tantos ritmos e bandas futuras. 

Gente e eu nem contei um sonho que tenho de vestir uma roupa do Elvis. Sempre quis! As suas roupas eram tão produzidas e únicas que acho que qualquer um tem vontade de ao menos uma vez usar algo semelhante.


Minha mãe me disse que quando jovem ela usou roupa estilo Michael Jackson porque era a moda da época. Assim que lançou Thriller e que revolucionou a forma de produzir os videoclipes . Imagina só que bacana pessoal!


Hoje só vemos isso nas festas dos anos 70,80 e 90 e me arrisco a dizer que não temos muita novidade no mundo musical. São mais recreações e coisas repetidas. Naquela época acho que a coisa era mais criativa, até porque não tinha todo o avanço da tecnologia e as facilidades que temos hoje.

As pessoas das gerações passadas viviam mais no mundo das ideologias, pensavam mais e refletiam no viver e suas consequências para o mundo em que vivemos. Era uma época em que a preocupação era com a cor da meia do baile aos sábados ...


... e quando a Madonna iria lançar uma nova moda de sutiã.


Hoje nosso papo se resume a quantos morreram na Síria, nas enchentes no Japão, nos problemas da educação mundial, na Copa ... Que coisa chata né? Onde está o Dr. Emmett Brown para reverter a máquina do tempo e ao invés de ir de volta para o futuro irmos de volta ao passado?


Quem aí topa voltar aos tempos de lei it be com os Beatles?


 Ou da Tropicália?
Seria uma boa né?

Aliás, esse sentimento de poder voltar ao passado não é recente, há muito se tem os conceitos, por exemplo, de ‘retrô’ ...


... ou ‘vintage’ que remetem aos tempos passados.


Agora a moda do passado é o instagram né? 


Que traz efeitos que em sua maioria transforma a foto new pra old. 


Eu acho legal esse programa, mas só os tablet ou aqueles celulares modernos que aceitam o sistema. Aposto que daqui a pouco ele será difundido aos demais aparelhos e quem sabe uma versão no pc.

Voltando à música, minha me disse que quando bebê eu só dormia se tivesse algum som perto, então ela colocava um rádio ao lado do meu berço e eu dormia tranquilamente. E acreditem, até hoje eu durmo com fones de ouvido escutando música. Conheço gente que só dorme se tiver tudo em silêncio. Como diz minha mãe: cada louco com sua mania.

Essa semana meu irmão veio dar uma geral no meu notebook, ele é técnico em informática, então regularmente verifica se está tudo ok, e ficou com a boca aberta quando viu que eu tenho mais da metade da memória do computador só de música.


O que eu posso fazer gente? Eu respiro música. Música serve pra muita coisa na vida. Por exemplo, para estudar, para dormir, para puxar papo no ônibus, para paquerar... nesse último quesito eu estaria perdido porque vocês sabem, eu escuto música asiática.

- Imagina: que tipo de música você curte?
- Ah, eu gosto de pagode, samba, eletro... e você?
- Eu? Música sul coreana, japonesa, árabe...
- O.o Legal !

Bom, mas deixemos bem claro que não é porque não escuto muita música nacional que eu não admire e identifique o bom trabalho dos excelentes artistas brasileiros. E conheço muitos como disse, só não fazem parte da minha tracklist diária. 

Eu até tenho uma tracklist nacional porque quando meus amigos chineses me pediram músicas em português eu selecionei algumas. Convenhamos que cada um tem o seu estilo e uma melhor identificação com cada tipo de música ou de roupa ou até mesmo da forma de enxergar a vida e é justamente essa diferença que nos torna únicos.
Se somos diferentes nos estilos, em especial o musical, que é nosso tema de discussão hoje, o que temos que ser iguais é no respeito em tratar o gosto de cada um.

Eu sou carioca, o samba e o funk reinam por aqui. Nenhum dos dois faz muito meu tipo, mas respeito ambos como gêneros musicais que representam a identidade carioca. E olha eu até tenho tracklist de samba e funk. 

É verdade. Há um bom tempo eu tenho conta numa rede social de compartilhamento de música chamado 8tracks e lá eu mantenho algumas tracklists muito diversas. 


Pra quem curte música, seja qual tipo, o 8 track é incrível porque você encontra tracklist de pessoas do mundo todo e foi esse um dos fatores que me conduziu a fazer uma conta ali.

Eu comecei tímido, fazendo uma tracklist de Kpop, depois claro reverenciei a minha linda nacionalidade e fiz uma de música brasileira. Em seguida, a minha multiculturalidade falou mais alto e fiz uma de música francesa, japonesa, espanhola, chinesa, italiana... acabei fazendo uma de funk, carnaval, samba e música nordestina afinal eu sou brasileiro acima de tudo .

O esquema do 8 tracks é o seguinte, você tem que fazer uma lista de no mínimo 8 músicas e divulgar daí as pessoas curtem as suas músicas e você curte as delas. Simples. Não tem segredo.  Você pode acompanhar quantas vezes sua tracklist foi tocada e quantas pessoas a curtem.

Pra quem é viciado em música, como eu, é uma boa pedida. Ainda não está tão famoso no Brasil, mas em outros países já é bem conhecido.

O segredo está em curtir e compartilhar suas músicas, suas ideias, suas opiniões, estar em movimento, ver o mundo girar... Se lembrar da infância e reviver o passado.

Não sei vocês, mas eu gosto muito de me lembrar do passado. Já gostei mais, eu tinha agendas onde escrevia tudo que acontecia. Era um guardião de memórias. Quem conhece o livro?


Eu acho bacana você se olhar como era há 10 anos e agora como está. Se conquistou seus sonhos, se ainda há o que conquistar. Atualmente não tenho mais agendas por causa da rotina que não me permite, e com a tecnologia, olha só no que minha agenda se tornou: no nosso querido blog!

Podemos dizer que a agenda evoluiu de conceito e além de contar as coisas só para mim eu conto para todos, o que aconteceu no dia, na viagem, e vamos pensar, é esse o mesmo processo que passa um artista para escrever uma música, concordam?

Eles escrevem, no momento só para eles, de uma situação ou de uma experiência e depois divulga onde o sentimento individual passa a ser universal. Olha que tudo se encaixa!


Podemos dizer então que um cd é um tipo de diário porque guarda lembranças, momentos e memórias.

Eu me lembro de que vi uma entrevista da Amy Lee, vocalista de uma das minhas bandas favoritas, Evanescence...


... em que ela disse que escrevia segredos no diário e que no momento não queria que ninguém os visse, e que posteriormente, eles não eram mais segredos, se tornavam as letras de música da banda.

É uma conexão bacana entre passado e presente, sentimento e emoção.

Quando eu estava na quarta série do ensino fundamental, minha professora de português nos incentivou a fazer um livro de recordações e acreditem, eu tenho esse livro até hoje. O preservei como um tesouro, talvez porque ele é uma parte minha.

A dinâmica do livro era em toda a semana escrevermos alguma coisa que tivesse relação com um tema proposto pela professora.

Tem a minha biografia, a história do meu nascimento e algumas atividades de prática de redação. Eu sempre fui bom em português e gostava muito da disciplina, por isso levei a sério todo o processo de confecção do livro.

No início do mês eu encontrei esse livro e estava lendo e rindo, porque dá um pouco de vergonha ver o que você escreveu há 13 anos. Li para a minha mãe e ela achou uma preciosidade.  O bom é que fiquei orgulhoso de mim mesmo porque nos meus textos não há erros de português.

Para finalizar nosso papo de hoje eu vou compartilhar com vocês a ‘Biografia do Autor’.

Quem se lembra do primeiro texto que eu escrevi no blog? Dá pra comparar com esse aqui e ver o que mudou.

E. M. Décio Monteiro Soares
Data: 09/02/1999
“Meu nome é Jonathan, nasci na cidade de Nova Friburgo, tenho 11 anos e faço aniversário no dia 25 de agosto. Meus pais se chamam Regina Rocha e João Elias. Já tive as seguintes doenças: caxumba, catapora, infecção de urina e adenoide. Uma arte que eu já fiz foi fazer um baticum cedinho na rua. Até hoje só estudei na Escola Décio Monteiro Soares e estou fazendo a 4ª série, ou seja, a segunda fase do segundo ciclo. As professoras que mais me marcaram foram: Ana Cláudia, Luciane, Rozângela, Roberta e Valéria. Na escola tenho dificuldades em matemática e geografia. O que mais gosto de fazer é estudar, passear e ir ao shopping. Meus melhores amigos são: Juliana, Luiz Diego, Nathália e Raquel. E Quando crescer pretendo ser médico ou advogado”.

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." Nietzsche






2 comentários:

  1. Adorei... Para dizer a verdade, não há algo que não tenha gostado de ler... uma leitura leve e rica... Parabéns e se me permite, estarei sempre por aqui...

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    1. Muito obrigado pelo comentário Iza, será sempre um prazer tê-la aqui no nosso cantinho da leitura. Feliz 2014

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