Olá pessoas bonitas e
simpáticas! Como estão as vibrações de nosso espaço sideral?
Estou muito feliz em
poder estar aqui conversando com vocês. É bom estar de volta. Isso me lembra
daquela música da Elba Ramalho que tocava em alguma novela... Qual o espanto
galera? Elba Ramalho é cultura rs.
Aliás, nunca contei de
onde vem essa minha veia musical né? Vem da minha família, principalmente da
minha mãe que sempre fazia as faxinas em casa escutando músicas e de todos os
gêneros.
Ela passou por todas
as épocas e estilos, desde Michael Jackson até Zezé de Camargo e Luciano. Na
minha casa sempre teve música tocando o dia todo, minha mãe tinha aquelas fitas
k7, quem lembra?
E tinha também disco de vinil, uma coleção imensa. Eu, como
boa criança, educada e curiosa, ficava ouvindo as músicas da minha mãe e
pegando o gosto pela música.
Inclusive minha mãe
até me deu 3 vinis que eu sempre pedia pra ouvir:
1. Do Balão Mágico.
2. Tina Turner.
3. ABBA.
Desde essa seleção já
dava pra ver para qual tipo de música eu caminhava em direção.
Quando eu ia até a
casa da minha avó, ela também sempre estava ouvindo música, no rádio ou nas
fitas k7. Então, vocês podem ver que é uma cadeia musical. Minha avó escutava
música e passou para a minha mãe e meus tios e que me passou.
Minha avó era fã do
Elvis Presley que pra quem não sabe é e sempre será o Rei do Rock.
Eu conheço
pouco do Elvis, gostaria de ter vivido em sua época de sucesso, na descoberta
dos ritmos, na efervescência do rock, em todo aquele movimento que abriu tantas
portas e influenciou tantos ritmos e bandas futuras.
Gente e eu nem contei
um sonho que tenho de vestir uma roupa do Elvis. Sempre quis! As suas roupas
eram tão produzidas e únicas que acho que qualquer um tem vontade de ao menos
uma vez usar algo semelhante.
Minha mãe me disse que
quando jovem ela usou roupa estilo Michael Jackson porque era a moda da época.
Assim que lançou Thriller e que revolucionou a forma de produzir os videoclipes . Imagina só que bacana pessoal!
Hoje só vemos isso nas
festas dos anos 70,80 e 90 e me arrisco a dizer que não temos muita novidade no mundo
musical. São mais recreações e coisas repetidas. Naquela época acho que a coisa
era mais criativa, até porque não tinha todo o avanço da tecnologia e as
facilidades que temos hoje.
As pessoas das
gerações passadas viviam mais no mundo das ideologias, pensavam mais e
refletiam no viver e suas consequências para o mundo em que vivemos. Era uma
época em que a preocupação era com a cor da meia do baile aos sábados ...
... e quando
a Madonna iria lançar uma nova moda de sutiã.
Hoje nosso papo se
resume a quantos morreram na Síria, nas enchentes no Japão, nos problemas da
educação mundial, na Copa ... Que coisa chata né? Onde está o Dr. Emmett Brown
para reverter a máquina do tempo e ao invés de ir de volta para o futuro irmos
de volta ao passado?
Quem aí topa voltar
aos tempos de lei it be com os Beatles?
Seria uma boa né?
Aliás, esse sentimento
de poder voltar ao passado não é recente, há muito se tem os conceitos, por
exemplo, de ‘retrô’ ...
... ou ‘vintage’ que remetem aos tempos passados.
Agora a moda do
passado é o instagram né?
Que traz efeitos que em sua maioria transforma a foto
new pra old.
Eu acho legal esse programa, mas só os tablet ou aqueles celulares
modernos que aceitam o sistema. Aposto que daqui a pouco ele será difundido aos
demais aparelhos e quem sabe uma versão no pc.
Voltando à música,
minha me disse que quando bebê eu só dormia se tivesse algum som perto, então
ela colocava um rádio ao lado do meu berço e eu dormia tranquilamente. E
acreditem, até hoje eu durmo com fones de ouvido escutando música. Conheço
gente que só dorme se tiver tudo em silêncio. Como diz minha mãe: cada louco
com sua mania.
Essa semana meu irmão
veio dar uma geral no meu notebook, ele é técnico em informática, então
regularmente verifica se está tudo ok, e ficou com a boca aberta quando viu que
eu tenho mais da metade da memória do computador só de música.
O que eu posso fazer
gente? Eu respiro música. Música serve pra muita coisa na vida. Por exemplo,
para estudar, para dormir, para puxar papo no ônibus, para paquerar... nesse
último quesito eu estaria perdido porque vocês sabem, eu escuto música
asiática.
- Imagina: que tipo de
música você curte?
- Ah, eu gosto de
pagode, samba, eletro... e você?
- Eu? Música sul
coreana, japonesa, árabe...
- O.o Legal !
Bom, mas deixemos bem
claro que não é porque não escuto muita música nacional que eu não admire e identifique
o bom trabalho dos excelentes artistas brasileiros. E conheço muitos como
disse, só não fazem parte da minha tracklist diária.
Eu até tenho uma
tracklist nacional porque quando meus amigos chineses me pediram músicas em
português eu selecionei algumas. Convenhamos que cada um tem o seu estilo e uma
melhor identificação com cada tipo de música ou de roupa ou até mesmo da forma
de enxergar a vida e é justamente essa diferença que nos torna únicos.
Se somos diferentes
nos estilos, em especial o musical, que é nosso tema de discussão hoje, o que
temos que ser iguais é no respeito em tratar o gosto de cada um.
Eu sou carioca, o
samba e o funk reinam por aqui. Nenhum dos dois faz muito meu tipo, mas
respeito ambos como gêneros musicais que representam a identidade carioca. E
olha eu até tenho tracklist de samba e funk.
É verdade. Há um bom
tempo eu tenho conta numa rede social de compartilhamento de música chamado
8tracks e lá eu mantenho algumas tracklists muito diversas.
Pra quem curte música,
seja qual tipo, o 8 track é incrível porque você encontra tracklist de pessoas
do mundo todo e foi esse um dos fatores que me conduziu a fazer uma conta ali.
Eu comecei tímido,
fazendo uma tracklist de Kpop, depois claro reverenciei a minha linda nacionalidade
e fiz uma de música brasileira. Em seguida, a minha multiculturalidade falou
mais alto e fiz uma de música francesa, japonesa, espanhola, chinesa, italiana...
acabei fazendo uma de funk, carnaval, samba e música nordestina afinal eu sou
brasileiro acima de tudo .
O esquema do 8 tracks
é o seguinte, você tem que fazer uma lista de no mínimo 8 músicas e divulgar
daí as pessoas curtem as suas músicas e você curte as delas. Simples. Não tem
segredo. Você pode acompanhar quantas
vezes sua tracklist foi tocada e quantas pessoas a curtem.
Pra quem é viciado em música,
como eu, é uma boa pedida. Ainda não está tão famoso no Brasil, mas em outros
países já é bem conhecido.
O segredo está em
curtir e compartilhar suas músicas, suas ideias, suas opiniões, estar em
movimento, ver o mundo girar... Se lembrar da infância e reviver o passado.
Não sei vocês, mas eu
gosto muito de me lembrar do passado. Já gostei mais, eu tinha agendas onde
escrevia tudo que acontecia. Era um guardião de memórias. Quem conhece o livro?
Eu acho bacana você se
olhar como era há 10 anos e agora como está. Se conquistou seus sonhos, se
ainda há o que conquistar. Atualmente não tenho mais agendas por causa da rotina
que não me permite, e com a tecnologia, olha só no que minha agenda se tornou:
no nosso querido blog!
Podemos dizer que a
agenda evoluiu de conceito e além de contar as coisas só para mim eu conto para
todos, o que aconteceu no dia, na viagem, e vamos pensar, é esse o mesmo
processo que passa um artista para escrever uma música, concordam?
Eles escrevem, no
momento só para eles, de uma situação ou de uma experiência e depois divulga
onde o sentimento individual passa a ser universal. Olha que tudo se encaixa!
Podemos dizer então
que um cd é um tipo de diário porque guarda lembranças, momentos e memórias.
Eu me lembro de que vi
uma entrevista da Amy Lee, vocalista de uma das minhas bandas favoritas,
Evanescence...
... em que ela disse que escrevia segredos no diário e que no momento
não queria que ninguém os visse, e que posteriormente, eles não eram mais
segredos, se tornavam as letras de música da banda.
É uma conexão bacana
entre passado e presente, sentimento e emoção.
Quando eu estava na
quarta série do ensino fundamental, minha professora de português nos
incentivou a fazer um livro de recordações e acreditem, eu tenho esse livro até
hoje. O preservei como um tesouro, talvez porque ele é uma parte minha.
A dinâmica do livro
era em toda a semana escrevermos alguma coisa que tivesse relação com um tema
proposto pela professora.
Tem a minha biografia,
a história do meu nascimento e algumas atividades de prática de redação. Eu
sempre fui bom em português e gostava muito da disciplina, por isso levei a
sério todo o processo de confecção do livro.
No início do mês eu
encontrei esse livro e estava lendo e rindo, porque dá um pouco de vergonha ver
o que você escreveu há 13 anos. Li para a minha mãe e ela achou uma preciosidade.
O bom é que fiquei orgulhoso de mim
mesmo porque nos meus textos não há erros de português.
Para finalizar nosso
papo de hoje eu vou compartilhar com vocês a ‘Biografia do Autor’.
Quem se lembra do
primeiro texto que eu escrevi no blog? Dá pra comparar com esse aqui e ver o
que mudou.
E. M. Décio Monteiro Soares
Data: 09/02/1999
“Meu nome é Jonathan, nasci na
cidade de Nova Friburgo, tenho 11 anos e faço aniversário no dia 25 de agosto. Meus
pais se chamam Regina Rocha e João Elias. Já tive as seguintes doenças:
caxumba, catapora, infecção de urina e adenoide. Uma arte que eu já fiz foi
fazer um baticum cedinho na rua. Até hoje só estudei na Escola Décio Monteiro
Soares e estou fazendo a 4ª série, ou seja, a segunda fase do segundo ciclo. As
professoras que mais me marcaram foram: Ana Cláudia, Luciane, Rozângela,
Roberta e Valéria. Na escola tenho dificuldades em matemática e geografia. O
que mais gosto de fazer é estudar, passear e ir ao shopping. Meus melhores
amigos são: Juliana, Luiz Diego, Nathália e Raquel. E Quando crescer pretendo
ser médico ou advogado”.
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." Nietzsche
Adorei... Para dizer a verdade, não há algo que não tenha gostado de ler... uma leitura leve e rica... Parabéns e se me permite, estarei sempre por aqui...
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário Iza, será sempre um prazer tê-la aqui no nosso cantinho da leitura. Feliz 2014
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